Paulo Henrique Pinheiro (Foto: Nathália Freitas/Sagres On)
Desde que começou sua reconstrução em 2005, o Atlético Goianiense se tornou uma equipe emergente, assumindo o protagonismo do futebol goiano ao lado do Goiás e começando a ser inserido de forma mais recorrente no cenário nacional. Além de disputar a Série A em cinco oportunidades nos últimos onze anos, conquistar o título da Série B em 2016 e investir em seu próprio estádio, o rubro-negro também procura se organizar financeiramente.
O primeiro passo para isso é evitar novas ações trabalhistas, juntamente com o esforço para quitar as que já existem. Segundo o diretor jurídico do Dragão, Paulo Henrique Pinheiro, a expectativa para que as dívidas desse âmbito sejam sanadas até no máximo os próximos três anos.
“Eu acredito que dentro do que nós traçamos, se o Atlético permanecer esse ano na Série A e o trabalho vai ser para isso, nós temos um prazo de três anos para que sejam saneadas todas as pendências trabalhistas e cíveis”, destacou.
Segundo o advogado, apesar do valor não poder ser divulgado, o Atlético vem se destacando por diminuir drasticamente o seu débito com a Justiça do Trabalho.
“O valor a gente não pode revelar porque trabalhamos com confidencialidade dentro do clube, mas eu te afirmo que de 2016 para cá reduziu drasticamente e é uma dívida totalmente controlável. Desde 2017, último ano em que o Atlético esteve na Série A, foi o clube que mais reduziu proporcionalmente no país o número da sua dívida e inclusive foi reconhecido pelo Tribunal Superior do Trabalho”, explicou Paulo Henrique Pinheiro.