A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou na manhã desta sexta-feira (9) que decidiu liberar a presença de público na final da Copa América que acontece neste sábado (10) às 21h no Maracanã, entre Brasil x Argentina. Cerca de 7,8 mil pessoas poderão acompanhar a partida, quantidade que corresponde à 10% da capacidade total do estádio.

Também nesta semana o Governo de Minas Gerais liberou jogos com público na região do Vale do Aço, para cidades que estão na ‘onda verde’ do programa Minas Mais Consciente. A permissão veio após reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à covid-19.

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As duas decisões parecem anteceder uma liberação gradativa e que deve ser inevitável nos próximos meses no futebol brasileiro. Em entrevista à Sagres, por exemplo, o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-GO, Jovair Arantes, revelou que sugeriu à Confederação Brasileira de Futebol uma maneira de permitir que os torcedores retornem aos estádios no Brasileirão a partir de setembro.

“Eu acredito que no mês de setembro já é possível ir liberando. A sugestão que eu dei, inclusive na CBF, foi de liberar 10% da capacidade do estádio demarcando os locais. Além disso, a pessoa teria que apresentar o cartão da vacinação (da covid-19). Não poderia ter torcedor do outro time, apenas do mandante e você teria cerca de 1.500 pessoas gritando e torcendo”, explicou.

“Então se em setembro deu certo, não teve nenhum problema ou uma nova cepa (variante do coronavírus), nenhuma situação mais grave, em outubro vai aumentando (a porcentagem de pessoas no estádio)”, continuou Jovair.

Jovair Arantes em entrevista à Sagres (Foto: Paulo Massad/Sagres On)

Mesmo ressaltando sua preocupação com a saúde da população, o dirigente atleticano afirma que também é preciso pensar nas pessoas que estão envolvidas financeiramente com o mundo do futebol.

“Acho que temos que começar a fazer isso (liberar público) porque é muito triste. É um pipoqueiro que deixa de ganhar o seu dinheiro, o rapaz que vende o seu espetinho lá fora (do estádio), então temos que pensar nas pessoas que precisam sobreviver”, disse.

Por fim, Jovair Arantes frisou que a ideia sugerida teve uma resposta positiva da entidade. “Teve uma boa aceitação, mas a resposta será melhor quando eles liberarem”. Questionado sobre a possível data, ele deixou a entender que ela não foi colocada em pauta por acaso. “Várias pessoas falaram do mês de setembro, estão coincidindo (os discursos)”, finalizou.