Atlético Goianiense, Goiás e Vila Nova se juntaram neste domingo (18) para lamentarem a morte de Cocá, aos 54 anos, vítima de complicações da covid-19. Internado há mais um mês, o dirigente da Aparecidense não resistiu e faleceu neste final de semana após sofrer uma parada cardíaca.

Há mais de dez anos no comando do Camaleão, João Rodrigues Cocá foi o principal responsável por levar a equipe de Aparecida de Goiânia à decisões do Campeonato Goiano, além de boas campanhas na Copa do Brasil e também na quarta divisão do Campeonato Brasileiro.

Por isso, dirigentes como Adson Batista, Marcelo Almeida, Edminho Pinheiro e Hugo Jorge Bravo, lamentaram o passamento do diretor de futebol da Aparecidense em contato com a Sagres.

“Notícia muito triste. O Cocá era uma pessoa alegre que eu conhecia há muitos anos, da época em que eu ainda jogava futebol. Era uma pessoa que eu particularmente tinha uma amizade muito boa, sempre me ligava e nos falávamos. Perdemos um grande amigo e uma pessoa importante para o futebol goiano, que juntamente com o Maguito Vilela, praticamente fez a Aparecidense. É uma perde irreparável e que vai deixar muita saudade”, disse o presidente do Atlético-GO, Adson Batista.

“Uma pessoa incrível, podemos dizer até um personagem do esporte goiano, uma figura amiga de todo mundo. Não me lembro de alguém falar mal do Cocá. Um notícia muito desagradável e triste, o Goiás sente muito porque ele era um grande parceiro nosso. Ele se enraizou no futebol goiano, tinha uma identificação muito grande com a Aparecidense e sempre me ligava pedindo um jogador. Uma perda muito grande e fiquei muito triste quando recebi a notícia”, afirmou Marcelo Almeida, presidente do Goiás.

 

“Esse domingo é muito triste, principalmente para mim. O mês de outubro tem nos dado muita ‘rasteira’, primeiro levou o Adolfo (Campos) e agora o nosso amigo Cocá. Ele era um irmão, um cara folclórico. Todos os dias brincávamos no celular, só buscando alegria e mais nada. Dia muito difícil, estou muito angustiado neste mês de outubro”, lamentou Edminho Pinheiro, conselheiro do Goiás Esporte Clube.

 

“Com muita tristeza nós recebemos essa notícia. O Cocá, talvez, tenha sido um dos maiores e mais folclóricos do futebol goiano. De um jeito muito peculiar, mas uma pessoa do bem. Recentemente tive a oportunidade de encontrá-lo e ele sempre muito alegre e solícito. Penso que o futebol goiano perde, perde também amigos e familiares”, comentou Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova que além das palavras de seu mandatário, também publicou uma nota de pesar.