A vitória por 3 a 1 sobre o Goiás no último sábado (2) consagrou o Atlético Goianiense como campeão goiano de 2022. O rubro-negro, que já havia vencido a primeira partida por 1 a 0, construiu uma nova vitória no Estádio Hailé Pinheiro e levantou seu 16º título estadual.
A conquista atleticana foi registrada de perto pelo profissional Douglas Monteiro, que em parceria com o Sistema Sagres de Comunicação, produziu um documentário com os bastidores da grande decisão. O filme mostra a final por diferentes ângulos, principalmente da cobertura feita por apresentadores, comentaristas, narradores e repórteres.
“Acompanhar a dinâmica da Sagres foi bem legal, ver todo o esquema acontecendo, a questão da programação e o trabalho que dá. Então o torcedor vai poder ver como foi, como a transmissão foi feita. Além da emoção do jogo, o trabalho da imprensa por trás dessas finais. Foi sensacional e eu tentei passar um pouco de tudo para quem vai acompanhar esse documentário”, afirmou Douglas.
Em 2022 a cobertura da Sagres também teve um feito inédito. Pela primeira vez na emissora uma final de Campeonato Goiano teve duas profissionais mulheres na reportagem das equipes, com Tandara Reis na coberta do Goiás e Nathália Freitas no Atlético-GO. As duas repórteres celebraram a transmissão histórica e relataram experiências diferentes acompanhando os dois times.
Após a derrota no Antônio Accioly, as polêmicas com a arbitragem e as reclamações da diretoria, o esmeraldino optou em não conceder entrevistas coletivas durante a semana, no pré e no pós-jogo.
“O Goiás se fechou, não deu nenhuma entrevista coletiva e não abre os treinos, desde o início da pandemia continua treinando de forma fechada. Nenhum jogador falou após a partida, o Glauber Ramos também não concedeu entrevista coletiva, então meu trabalho ficou muito limitado. O que fazíamos era olhar as fotos que eles postavam todos os dias nas redes sociais para ver se aparecia o Nicolas treinando”, contou Tandara.
Bem diferente foi a preparação do Atlético Goianiense e as informações trazidas pela repórter Nathália Freitas durante a programação. Mesmo com uma decisão próxima, as atividades no CT do Dragão foram liberadas para que a imprensa acompanhasse.
“O nosso trabalho principal é acompanhar treinamento para que no dia do jogo a gente entenda o que o treinador está pensando e saber justificar qualquer escolha que ele faça. Então pré-clássico, pré-decisão é fundamental acompanhar todos os detalhes do treinamento”, explicou Nathália.
Torcida
“Depois de tudo que nós vivemos e passamos com essa pandemia, dois anos longe dos estádios, é evidente que esse campeonato está sendo bem melhor do que outros lá atrás”, disse o comentarista Evandro Gomes que também destacou a importância do estádio Antônio Accioly para o sucesso do Atlético-GO.
O reflexo da liberação para que a torcida acompanhe as partidas in loco foi a boa presença de público principalmente no mata-mata e nos clássicos. Fator ressaltado por José Carlos Lopes.
“A surpresa foi o público. O público aprovou o campeonato porque a taxa de ocupação nos estádios foi muito grande. Se você levar em consideração que Atlético, Goiás e Vila Nova jogaram em seus estádios e eles estavam lotados, a taxa de ocupação foi muito grande”, ressaltou.
A vibração e o apoio dos torcedores nas arquibancadas deixaram ainda mais especial o clima da grande final. O ambiente criado foi coroado com uma grande partida, principalmente na decisão no Estádio da Serrinha.
“Poder acompanhar a energia dos dois estádios, a expectativa dos dois times e das duas torcidas, é um privilégio poder acompanhar isso e ver a decisão se movimentar. Até porque ela começa de um jeito, o Atlético-GO vai bem, é superior no primeiro jogo, depois o Goiás consegue uma reação, ir muito bem no primeiro tempo do segundo jogo e de repente tudo muda. Então eu sou privilegiado de ter acompanhado esses dois jogos”, comentou Douglas Monteiro.
Assista o documentário “O campeão goiano, temporada 2022” e confira os bastidores da final entre Atlético x Goiás na Sagres:
