IGOR GIELOW
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
– O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), decidiu ir ao ato contra seu rival Jair Bolsonaro na avenida Paulista.

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A manobra é vista como de alto risco pelos seus aliados, que o aconselharam a não comparecer por dois motivos. Primeiro, o risco de a manifestação ser bastante inferior à comandada pelo presidente no 7 de Setembro. Segundo, o de haver rejeição à sua presença, talvez com vaias.
“Eu estarei presente. Sou brasileiro, democrata, e não importa em que circunstância, estarei sempre ao lado da verdade, ao lado da verdadeira bandeira brasileira e dos valores que nos movem em defesa da democracia”, disse o tucano em coletiva de imprensa na sede do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar de SP), que monitora os atos.
Foram previstas passeatas em 15 capitais, com foco especial dos mobilizadores para as cidades que tiveram grandes multidões na terça-feira passada, com as manifestações bolsonaristas do 7 de Setembro, que incluíram bandeiras antidemocráticas e discursos autoritários de Bolsonaro.