O único gol marcado no Mangueirão na noite desta quarta-feira foi marcado por um esmeraldino, mas o Goiás não venceu. E não é a primeira vez, nem a segunda que isso acontece nessa Série A. O gol contra de Felipe Macedo que deu a vitória para o Corinthians por 1 a 0 em Belém foi o terceiro do time esmeraldino na competição. Erro total ou fatalidade? Para o técnico, a segunda opção explica bem mais a coincidência.

Após o jogo, o técnico Ricardo Drubscky relembrou os gols de Pedro Henrique contra o Internacional e de David contra o Fluminense, ambos no 1º turno, para classificar a infelicidade de Felipe Macedo como pura fatalidade. O treinador entende que o erro foi de quem não cortou a bola na altura da primeira trave e admite que isso é mais uma particularidade do futebol.

“Naquele lance, o Felipe colocou a bola pra dentro, mas aquela bola tinha que ser tirada, rechaçada antes de cair, porque quando ela cai no chão e é uma bola que vem de corner, ela realmente cria confusão, é muita gente e atrapalha. Foi uma fatalidade do lance, poderia ter sido evitado. Infelizmente, a gente convive com isso no futebol, mas espero que tenha acabo por aqui esses gols contras”

Drubscky revelou toda a insatisfação com a atuação da equipe no 1º tempo e viu uma leve melhora na etapa final, ainda que tenha tentado corrigir e colocar o time pra frente. Das três mudanças, duas foram ofensivas: as entradas de Samuel e Bruno Mineiro nos lugares de Felipe Macedo (ainda no intervalo) e Esquerdinha. O time ficou sem criação e Drubscky comentou o que buscava com a entradas dos dois atacantes, tão criticados pela torcida.

“O Samuel correspondeu, até porque teve mais tempo. O Felipe, além de não estar muito bem, tomou o cartão amarelo e com o volume de jogo do lado de esquerdo muito forte deles, eu fiquei receoso de perder um jogador. Já o Esquerdinha fez um 1º tempo muito ruim, assim como a equipe quase toda, no 2º tempo melhorou alguma coisa, mas não conseguia entrar. O Bruno, quando entrou, foi prejudicado porque não chegava bola nenhuma, e nisso o 9 sofre”