O PT em Goiás caminha para definições importantes para as eleições 2022. Para a disputa do Governo de Goiás, o partido trabalha com a pré-candidatura de Wolmir Amado, mas também avalia retirar a candidatura própria e apoiar o ex-governador José Eliton (PSB). Em entrevista à Sagres, nesta quarta-feira (4), o deputado federal Rubens Otoni (PT) afirmou que essa decisão precisa ser tomada de forma rápida, mas sem atropelar o devido processo.

“Eu trabalho com essa hipótese [decisão ainda em maio]. Eu gostaria que, se houver entendimento, seja até mais rápido. Quando eu falo de sermos inteligentes e termos espaço para o diálogo é para não atropelar. Realmente, é fundamental que essa definição seja no mês de maio”, detalhou.

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O deputado deixou claro que essa decisão não cabe somente ao PT, pois a sigla tem conversas avançadas para formar uma federação com PCdoB, PV e o próprio PSB. “Nós vamos decidir o que é melhor para esse grupo que defende a candidatura do Lula [ex-presidente] no cenário nacional. E é bom que tenhamos o professor Wolmir Amado e José Eliton como opções”.

Rubens Otoni explicou que apesar de tudo ter que conversar com a disputa pela presidência da República, encabeçada pelo ex-presidente Lula, essa definição sobre o candidato em Goiás visa fortalecer a esquerda no Estado. “Para podermos disputar o governo de Goiás para valer e buscar uma ida para o 2º turno. Do ponto de vista da ampliação do palanque do Lula, esse trabalho já está efetivado”, declarou.

Sobre os critérios para a escolha entre José Eliton e Wolmir Amado, o deputado federal detalhou que sugere para todos os envolvidos na decisão os seguintes pontos: “Desempenho eleitoral, força de legenda, da chapa como um todo, com candidato a governo, vice, senado, representativa da sociedade. Precisa ter também capacidade de diálogo para fora, não fale somente para a nossa militância”.

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