Em entrevista à Sagres, nesta sexta-feira (6), o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, foi mais um político a defender que haja uma união para o lançamento de apenas um candidato ao Senado na base do governador Ronaldo Caiado (UB). “Ficaria mais fácil para conduzir a eleição e chegar à vitória. A pulverização pode dividir os votos e causar a derrota na eleição para o Senado. Para mim, a base deve ter um candidato a senador, mas isso não depende só do PSD”, disse.

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Apesar do posicionamento a favor da união na base para apenas um candidato, Vilmar afirmou que a legislação deve permitir as candidaturas independentes. “Eu sou a favor dessa possibilidade, acho mais democrática. Era assim no passado. Geralmente a população dá mais importância para a eleição de governador, mas a de senador também é importante e majoritária”, declarou.

Para o PSD, Vilmar garantiu que espera fechar uma aliança para o pleito. “Para ter chances de vitória, é preciso unir outras forças a favor dessa candidatura e estamos trabalhando nessa direção”, pontuou Vilmar, que ainda esclareceu que, no momento, o PSD, não faz parte da base do governo. “Estamos trabalhando para uma aliança com os partidos União Brasil e o MDB. O nosso diálogo é com o partido e não com o governo”.

O presidente do PSD ainda analisou que Goiás deverá ter 2º turno em 2022, “pois é assim desde sempre”, com exceção para 2018: “Foi uma eleição atípica, diferente, que ocorre de 30 em 30 anos”. Vilmar disse esperar que o PSD eleja dois deputados federais e três estaduais em Goiás.

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