Diante do Anápolis nesta quarta-feira (25), o Goiás reencontrou o caminho das vitórias com um gol isolado do atacante Lucão no final do primeiro tempo e com boa atuação do goleiro Marcelo Rangel que, mais uma vez, foi um dos destaques da partida fazendo grandes defesas.  Porém, o placar magro e as oportunidades criadas pelo Galo da Comarca deixaram o torcedor um pouco insatisfeito. O técnico Hélio dos Anjos, porém, destaca que a dura sequência de jogos acaba atrapalhando no desempenho em campo.

“O jogo foi normal eu esperava essas dificuldades. Na palestra antes do jogo nós tivemos alguns problemas e não só nós, todas as equipes estão tendo. Não é fácil fazer essa sequência de jogos da forma que está sendo feita. O peso dos três jogos durante uma semana atrapalha todo mundo. Mas nós propusemos o jogo o tempo todo. Foi um jogo muito equilibrado, difícil, que a gente poderia também ter tomado gols, mas equipe suportou bem”, explica.

Por conta da Copa do Mundo, o calendário precisou ser adiantado, encuartando a pré-temporada e também a duração do campeonato. Com isso, três jogos durante um período curto de sete dias, acaba desgastando demais os atletas e obrigando o treinador a fazer um revezamento nas escalações.

“Acho que esse início é um início de sofrimento. Eu estou muito preocupado com o jogo de domingo (contra o Itumbiara), porque acho que terei que mexer muito mais do que eu previa, tenho que ver a reação deste grupo. Eu estou satisfeito, não esperava muita coisa de três jogos dentro de uma semana. Temos apenas 21 dias que estamos convivendo e esses jogadores já fizeram três partidas. Então nós temos que ter paciência porque não quero correr o risco de perder jogador”, observa Hélio.

Se depender da vontade do torcedor, o time tem que estar jogando em alto nível desde a primeira partida. Porém Hélio dos Anjos pede paciência e destaca que o time ainda precisa de tempo para evoluir em campo. “Eu não acredito na nossa equipe, do jeito que vai ser a performance natural dela, antes de oito ou nove rodadas não. Nós fizemos um micro planejamento até o décimo jogo, culminando com a Copa do Brasil. Por isso, eu vou mexer na equipe, mais do que eu estava mexendo, porque não quero ter problemas, não quero perder jogador por contusão”, conclui.