Foto: Arquivo/Agência Brasil

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Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o faturamento da indústria e as horas trabalhadas na produção encerraram o ano de 2019 com queda na comparação com 2018. Indicadores Industriais mostram ainda que a massa real de salários diminuiu 1,9% e o rendimento médio real dos trabalhadores encolheu 1,5% no ano passado. Metade desse faturamento é representado pela construção civil e indústria de alimentos, como explica o economista, Danilo Orsida.

“Esses dois setores representam quase 50% da estrutura do setor industrial goiano. Na sequência nós temos o setor farmacêutico, que tem um impacto muito grande na economia local”, afirma. “Quando se fala da indústria alimentícia, podemos rememorar que o setor da indústria da carne enfrentou um problema inclusive relacionado a questões policiais. Tivemos o caso Friboi”, exemplifica.

Para o economista, a crise econômica vivida no país nos anos de 2015 e 2016 chegou de forma tardia em Goiás, cuja economia acabou sustentada por setores como o da prestação de serviços. Orsida defende as políticas de incentivos fiscais no estado, uma das principais pautas do governo no primeiro ano de gestão em 2019.

“Na medida em que o governo gera um incentivo, ainda que um incentivo fiscal, as empresas conseguem gerar mais empregos diretos e indiretos, gera-se renda com isso, as pessoas vão para o mercado consumidor e cria-se toda uma sinergia positiva, uma lógica de consumo, de produção”, analisa.

De acordo com os Indicadores Industriais, o faturamento da indústria no país caiu 1% em dezembro frente a novembro na série com ajuste sazonal. Foi a segunda queda consecutiva do indicador, depois de cinco altas seguidas. Com isso, o faturamento fechou 2019 com uma queda de 0,8% em relação a 2018.

Ouça a entrevista na íntegra