Eduardo Baptista, 50 anos, foi o técnico escolhido após a demissão de Jorginho no Atlético Clube Goianiense. Seu último trabalho foi no Juventude, nas rodadas iniciais do Brasileirão. Antes passou por Remo e Mirassol, e tem no currículo, outros clubes, como: Palmeiras, Fluminense, Coritiba, Athletico Paranaense e Sport.

O novo técnico chega com a missão de avançar com o Dragão na Sul-americana e salvar o time do rebaixamento para a Série B. A sua chegada foi uma boa? Os comentaristas da Sagres analisam.

Evandro Gomes

“Eduardo Baptista tem duas passagens aqui pelo futebol goiano. Em 2003 como preparador físico do Goiás, depois em 2019, quando caiu com o Vila Nova para a Série C. O Eduardo Baptista tem passagens por times grandes, como Fluminense, Palmeiras, Coritiba e Athletico. Foi bem no Sport, com 135 jogos em duas passagens por lá, com o título da Copa do Nordeste, do Campeonato Pernambucano, foi para o Remo emprestado pelo Mirassol, ganhou uma Copa Verde. Um dia, foi escolhido como os 100 melhores técnicos do mundo. Se vai dar certo, não sei, mas vale a tentativa”.

José Carlos Lopes

“Há muito tempo o Eduardo Baptista não emplaca um grande trabalho em um grande clube do futebol brasileiro. Aliás, fez trabalhos razoáveis pelo Mirassol, Remo, Juventude, então é um treinador que precisa ser reabilitado, enquanto o Atlético precisa de resultados imediatamente no Brasileirão. Não acho que foi bom negócio. Tenho dúvidas se vai dar conta do recado”.

Cléber Ferreira

“Ao trocar o Jorginho pelo Eduardo Baptista, o Atlético dá passos no mesmo caminho, na mesma direção. Pra mim o Eduardo não é melhor do que o Jorginho. Não tem nada mais a entregar do que o Jorginho entregaria no comando do time. O problema maior do Atlético não é treinador, é elenco. Não tem peças de reposição. A janela de julho foi mal aproveitada, vieram jogadores jovens e apenas um pode ser considerado reforço, o Willian Maranhão. Tomara que a posta no Eduardo Baptista dê certo”.