O parlamentar foi à tribuna e acusou o prefeito Paulo Garcia (PT) de condicionar a liberação de benefícios para sua região, Noroeste de Goiânia, ao voto para a eleição da Presidência da Câmara. “Acredito que é uma infelicidade dele. Estive no gabinete levando algumas reivindicações e infelizmente ele condicionou isso à vinculação do voto ao candidato dele à presidência”.
Segundo Fábio Caixeta, o encontro com o prefeito ocorreu na terça-feira, no Paço Municipal, e também contou com a presença do presidente do PMN de Goiânia, Juely Freire. O parlamentar afirma que apenas ele, Paulo Garcia e o presidente do PMN participaram da reunião que ocorreu no gabinete do prefeito.
Presidente da Câmara e aliado do prefeito Paulo Garcia, o vereador Francisco Vale Júnior, do PMDB, procurou minimizar a acusação do colega. O peemedebista acredita que tenha havido uma falha na interpretação de Fábio Caixeta e destaca que essa não é uma atitude habitual do prefeito. “Acho estranho e não é hábito do prefeito ser agressivo. Ele é uma pessoa muito cortês e elegante”, definiu.
Francisco Júnior disse que repudia atitude de condicionar o voto, caso Paulo Garcia tenha realmente tomado esse posicionamento. No entanto, insiste na versão de que houve um mal entendido. “Ele não pode agredir ou constranger o vereador dessa maneira, mas acredito que houve uma dificuldade de comunicação”.
O presidente da Câmara destaca que o prefeito não é de priorizar um vereador em detrimento de outro e lembra que Paulo Garcia está dando continuidade a política da gestão anterior, do peemedebista Iris Rezende. “Ele atuou em todas as regiões do município e tenho visto obras e ações em todos os bairros. Não vejo chance de mudar esse comportamento”.