Com calendário cheio para 2023, o Anápolis Futebol Clube já está em preparação para disputar o Campeonato Goiano e o Campeonato Brasileiro Série D na próxima temporada. Já no primeiro ano de Luiz Carlos Winck pelo Anápolis, o profissional conseguiu a classificação para as quartas de final, mas acabou eliminado pelo Vila Nova.

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Em 2022, o Galo da Comarca fez uma fase de grupos sólida, com 20 pontos, seis vitórias em 10 jogos, criando uma certa expectativa. No entanto, o time voltou a cair nas quartas, desta vez para o Iporá, e o técnico falou ao Sistema Sagres de Comunicação sobre as passagens.

“Em 2021 eu cheguei no final, a equipe estava na zona de rebaixamento, conseguimos livrar e ainda classificamos para a fase final, ganhando vaga para a Série D 2022. Ano passado fizemos realmente um campeonato muito bom, por detalhes não chegamos entre os quatro. Então, a ideia é de crescimento, um 2023 melhor, claro que o formato modificou, esse início de tabela para nós é muito complicado, vamos enfrentar os três da capital nos cinco primeiros jogos. Estamos nos preparando bem para suportar esse início e terminar bem a primeira fase”, projetou.

Foram duas eliminações seguidas nas quartas de final do Goianão. Na última, para o Iporá, o Anápolis até fez o segundo jogo em casa e ficou perto de voltar a figurar entre os quatro melhores do estadual. Para 2023, Luiz Carlos Winck afirmou que já tem uma projeção traçada entre o elenco.

“Não gosto de falar muito publicamente, falo dentro do grupo, que nós temos que pensar sempre grande, porque pensando pequeno vamos nos tornar pequenos. Então, pensando grande temos possibilidades de almejar coisas maiores. Esse é o pensamento que coloco desde o início para os nossos atletas e trabalhar muito, o que fazemos nessas duas temporadas”, destacou.

Além disso, o Anápolis também teve uma boa campanha na Série D do ano passado. Na primeira fase, o Galo da Comarca foi o vice-líder, mas voltou a sofrer logo no primeiro mata-mata e caiu para o Real Noroeste-ES, nos pênaltis. Entretanto, Luiz Carlos Winck valorizou o fato do clube retornar à competição pelo segundo ano seguido.

“Já fico feliz porque o Anápolis tinha cinco anos que não tinha uma vaga de Campeonato Brasileiro, um segundo semestre para trabalhar. Hoje temos um calendário o ano todo, dois anos seguidos e em 2023 houve uma reunião com a direção, pensamento é o mesmo de buscar reforços, disponibilizar o máximo de recursos possíveis para que possamos almejar esse acesso. Não é fácil, mas também não é impossível, mas primeiro pensando no Campeonato Goiano”, declarou.

Pré-temporada

Em seu terceiro ano à frente do Galo da Comarca, o técnico Luiz Carlos Winck contou como está a pré-temporada e a expectativa também para 2023 com o calendário cheio.

“Nós iniciamos os trabalhos no dia 8, tivemos um atraso em função das obras do CT do Anápolis, mas começou tudo bem. Tivemos uma presença boa de atletas nesse início, alguns chegando depois, mas hoje estamos praticamente com 99% do grupo trabalhando. Temos um jogo-treino amanhã contra o sub-20 do Goiás, que vai disputar a Copa São Paulo e é uma fase de preparação em que alguns atletas ainda estão sendo observados”, revelou.

Sobre a estrutura, Luiz Carlos Winck elogiou o Jonas Duarte, estádio onde o Anápolis manda seus jogos, e também as novidades que a diretoria trouxe para o CT.

“Devemos fazer um jogo-treino no Jonas Duarte no dia 6, a princípio marcado, o gramado sempre foi bom e houve algumas melhorias. Então, esperamos encontrar um gramado muito bom. A questão do CT também é muito bom, nossa direção disponibilizou um recurso maior para que fizesse algumas obras de melhoria para o dia a dia do atleta, mais conforto nos apartamentos. Houve uma realmente uma melhora boa”, analisou.

Como já acumula uma experiência trabalhando no futebol goiano, o treinador acredita que o futebol goiano é uma boa vitrine, apesar do campeonato não dispor de muitos recursos como outros estaduais pelo Brasil.

“Primeiro lugar talvez esteja São Paulo, o Campeonato Paulista é muito forte, porque tem um aporte financeiro muito alto para os clubes disputarem a primeira divisão. Rio Grande do Sul, onde disputei vários anos, também tem um aporte financeiro muito bom. Mesmo não tendo esse mesmo aporte, entendo que o Campeonato Goiano é muito bem disputado. Poderíamos buscar mais recursos, mas é uma situação que cabe à Federação Goiana, mas acho que está bem organizado e espero que 2023 seja melhor, principalmente ter um bom estádio para jogar, iluminação, bom gramado e vestiários, para que realmente tenhamos um espetáculo maior”, opinou.