Jogo entre Goiás e Vila Nova (Foto: Acervo pessoal de Cássio Luiz) 

Pelo Campeonato Brasileiro da Série B de 1999, o Vila Nova conseguiu chegar a fase final, mas não subiu a elite do futebol brasileiro. O colorado terminou a primeira fase na quarta colocação com 34 pontos. Já na sequência, o Tigrão bateu o América-MG em dois duelos. No quadrangular final o Vila Nova ficou na última colocação com seis pontos, duas vitórias, nenhum empate e quatro derrotas.

No quadrangular, além do Vila Nova, tinha Bahia, Santa Cruz e Goiás. Contra o rival o colorado levou a pior nos dois confrontos. Pela segunda rodada o esmeraldino venceu, por 1 a 0, com um público de 43 mil torcedores. Na segunda partida, o placar ficou o mesmo para o alviverde.

O goleiro Cássio Luiz conversou com a reportagem da Sagres 730 sobre a equipe do Vila Nova naquela época. Cássio comenta sobre a lesão que sofreu no jogo contra o Goiás, que o tirou do restante dos jogos do quadrangular final.

“Em 1999, naquele ano resgatamos a vontade do torcedor em torcer pelo Vila Nova. Era uma euforia muito grande e uma vontade muito grande da torcida. A mobilização era muito grande e isso nos contagiava. Nós procurávamos entrar em campo com aquela energia, raça, que era peculiar de quem veste a camisa do Vila Nova. Infelizmente naquele ano não conseguimos. Me lembro que um fator determinante que tenha contribuído para que não tenha tido o acesso naquele ano foi um dos jogos que perdemos em casa, para o Goiás, e essa arrancada nossa poderia ter sido maior. Depois me lembro que o jogo contra o Santa Cruz tive uma fratura no dedo direito da mão. Nesse jogo nós perdemos também. Em um quadrangular, em um campeonato muito curto, temos que sair ganhando e pontuar fora e foi isso que aconteceu. Agora estou acompanhando o Vila Nova e está na sétima colocação com 55 pontos. Confesso que me pegou de surpresa a derrota para o Brasil de Pelotas. Eu ainda tinha comentado que o Vila Nova é um time forte viria aqui incomodar. Esses pontos fora de casa fazem a diferença. O Vila agora depende de outros resultados”, afirma.

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(Foto: Acervo do Cássio Luiz) 

Em 1999, Cássio chegou ao colorado com a difícil missão de substituir o Harlie, que foi um dos destaques do 5 a 3 sobre o Goiás. Harlei entrou com processo contra o Vila Nova e conseguiu romper seu contrato e se transferir para o Goiás. Cássio fala da responsabilidade que foi substituir Harlei.

“Foi uma responsabilidade muito grande. O Harlei era ídolo no Vila e tinha se transferido para o Goiás de forma conturbada, pelas informações que eu tive. Quando cheguei no Vila Nova me lembro que o Balzacchi aqui me falou ‘Olha você está vindo para o Vila e é uma porta que está se abrindo. Pelo seu histórico no sul você vem para substituir o Harlie’. Eu me senti extremamente motivado e mobilizado. Eu era o primeiro a chegar e o último a subir. Vivi um grande momento da minha vida e eu era muito bem orientado pelo Dida, nosso treinador de goleiro, que se não me engano ainda está no Vila Nova. É uma pessoa muito querida que tenho muita admiração. Me lembro que a torcida tinha alguma desconfiança, mas felizmente me senti bem e me senti em casa”, finaliza.

Vila Nova 1999: Cássio Luiz; Carlos Roberto, Wladimir, Luís Cláudio e Ednélson; Donizete, Cleber Goiano, Tim e Juninho; Reinaldo Aleluia e Túlio.

Confira entrevista completa: 

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