(Foto: Reprodução/ ONU)
Existe no mundo hoje 1,8 bilhão de jovens. Eles têm entre 10 e 24 anos de idade. De acordo com a ONU, esta é a maior população jovem da História. Ao mesmo tempo, mais de 400 milhões de pessoas nesta faixa etária vivem em áreas afetadas por conflitos armados ou pela violência organizada.
Neste 12 de agosto, a ONU marca o Dia Internacional da Juventude. Em mensagem sobre a data, o secretário-geral António Guterres, disse que acredita no poder dos jovens.
Guterres afirmou que “paz, dinamismo econômico, justiça social e tolerância, tudo isso e mais dependem da exploração do potencial do poder da juventude. E não num futuro distante, mas hoje, neste exato momento.” Para ele, este é o significado do Dia da Juventude.
Espaços Seguros
O tema da data neste ano é “Espaços Seguros para Jovens”.
O chefe da ONU gravou a mensagem ao lado da sua enviada especial para a Juventude, Jayathma Wrickmanayake. Ela afirmou que “os jovens do mundo precisam de espaços seguros, onde possam livremente expressar suas opiniões e perseguir seus sonhos. Espaços públicos, cívicos, físicos e digitais.”
Jayathma também diz que “as mulheres jovens e meninas são especialmente vulneráveis, assim como refugiados e migrantes, jovens em áreas propensas a conflitos ou em assentamentos humanitários, além de jovens Lgbtqi.”
Comemorações
As comemorações oficiais da data este ano acontecem em Nairóbi, no Quênia. O evento tem como objetivo promover o engajamento e empoderamento da juventude.
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 11foca na necessidade de fornecer espaços que promovam uma urbanização inclusiva e sustentável.
Tecnologia
Para a ONU, com os jovens crescendo cada vez mais num mundo conectado pela tecnologia, eles passam a querer se envolver mais em questões políticas, cívicas e sociais.
Com isso, a disponibilidade de espaços seguros se torna ainda mais crucial para fazer disso uma realidade.
António Guterres lembrou que “os jovens precisam de educação e oportunidades, de trabalhos decentes, uma participação significativa, que eles precisam de ter uma voz e uma lugar à mesa.”
Ele disse ainda estar decidido “a fazer com que as Nações Unidas ouçam as vozes dos jovens, os empoderem e sigam seu exemplo.” E informou que em setembro, a ONU deve lançar uma iniciativa para os jovens.