Em meio a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro, o Vila Nova também se preocupa com a questão estrutural, e nessa terça-feira, deu um passo importante para subir um degrau no quesito “organização”. Em evento realizado pela manhã organizado por Geso de Oliveira, o ex-presidente executivo do Vila apresentou a obra do CT Marconi Perillo, que deu um salto de qualidade visível nos últimos meses.

Há um ano e nove meses, Geso tem sido o diretor de patrimônio, função que deixará ao cuidados de Leonardo Rizzo. Mas antes disso, o dirigente quis mostrar o que fez no CT, com melhorias nos campos, pavimentação asfáltica, um grande estacionamento, a construção do muro, dos vestiários, toda a parte de agua e energia resolvida e até mesmo a jardinagem. O dirigente explicou que, se o Vila não tinha dinheiro para tanto, foi crucial o apoio dos vilanovenses.

“O Vila não tinha esse dinheiro para gastar aqui, nunca teve, não sobra para gastar. O Vila disponibilizava aqui, até a gestão do Marcos Martinez, o dinheiro do Conselho, que era em torno de R$9, R$10 mil por mês e dava pra pagar um pedreiro, um servente. O restante não, foi tudo conseguido através de parceria, através de empresas, algumas anônimas que ajudou aqui, e isso a gente fica feliz de saber. Tem a parte da torcida também, a hora que recorremos, eles ajudaram”

maquete vilaSó que, diante de tantas melhorias e com mais obras pela frente, porque deixar o Vila Nova nesse momento? Em entrevista ao repórter Vinícius Tondolo, Geso de Oliveira destacou que não ganha nada pelo seu trabalho desde Janeiro, e que nesse momento, precisa se dedicar à família, dar o sustento. O dirigente, que garante manter o orgulho de ser vilanovense, relata que nunca se abateu na função e prevê o Vila com um das melhores estruturas do Brasil no futuro.

“Eu sou voluntário abnegado no Vila, nesses nove meses principalmente. Eu chegava aqui as 7h da manhã, deixava meus filhos na escola antes, vinha pra cá e saia à noite. Eu sou desses que, quando eu pego, eu faço mesmo, não tem negócio de mandar, ontem eu tava até pintando meio-fio com o pessoal pra entregar hoje. O que acontece é que minha família precisa de mim pra sobreviver e eu tenho que correr, ganhar dinheiro para sustentar. Eu sigo vilanovense, fiz tudo isso pelo Vila”