O Atlético Goianiense terá um reforço importante para o duelo deste domingo (18) contra o Palmeiras, às 16h, no Estádio Antônio Accioly. A novidade, porém, não estará dentro de campo, mas sim nas tribunas do Castelo do Dragão. Depois de ‘desfalcar’ o time nas partidas contra Atlético-MG, Grêmio, Sport e Juventude se recuperando da covid-19, o presidente Adson Batista está de volta ao dia a dia do clube.

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Foi a primeira vez em mais de 15 anos que o dirigente não acompanhou ‘in loco’ o desempenho da equipe rubro-negra (não estava nas partidas contra Atlético-MG, Grêmio, Sport e Juventude) e de forma exclusiva à Sagres, em sua primeira entrevista após vencer a doença, o mandatário atleticano contou os momentos difíceis que passou isolado nos últimos 14 dias.

“Foi uma situação muito difícil de enfrentar. Desde o final de 2005 quando eu cheguei no Atlético-GO eu nunca tinha perdido um jogo do clube. Infelizmente essa doença é gravíssima, eu não dava nem muita atenção para ela. Acho que até para você não ficar muito negativo e gastando muita energia com uma doença que é realidade, mas que se a gente parar e ficar em casa as coisas ficam muito piores. Eu passei por momentos muito difíceis, é uma doença que traz muito desconforto, traz o medo de perder a vida e muitas reflexões importantes”, disse Adson Batista.

Bem e “muito forte” como ele próprio chegou a se condicionar, o presidente atleticano revelou que teve quase 40% dos pulmões comprometidos pela covid-19, mas que não tem sequelas. Ele afirmou ainda que começou a ver a doença de uma outra maneira depois que viver de perto as consequências do vírus.

“Você só tem a noção exata (da doença) realmente quando você passar por essa experiência. Eu peguei a cepa (variante da covid) e chega momento que você acha que vai perder a batalha. Graças a Deus estou aqui e mais fortalecido”, comemorou o dirigente, que fez um agradecimento especial ao médico e amigo Leonardo Sales, profissional que acompanhou de perto sua recuperação.

Adson explicou que em alguns dias ficou bem fraco pela dificuldade de se alimentar. Além disso, precisou conviver com fortes dores de cabeça que muitas vezes não passavam nem com o uso de medicamentos. Diante deste cenário, o presidente executivo do Dragão admitiu que em certos momentos chegou a ter medo de perder a vida.

“Teve uns três ou quatro dias que fiquei (com medo) e comecei a refletir. Não estava reagindo aos medicamentos, tinha muitas dificuldades. Realmente tem momentos que você fala ‘será que sou o próximo da fila’? Graças a Deus não fui”, celebrou.

Através do Twitter, o perfil oficial do Atlético-GO comemorou o retorno de Adson Batista ao dia a dia do CT do Dragão: