O secretário-​chefe da Governadoria (SGG) do Estado de Goiás, Adriano da Rocha Lima, informou que serão suspensas as restrições de embarque no sistema de Transporte Público Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia a partir da próxima segunda-feira, dia 19 de julho. Dessa forma, trabalhadores dos serviços essenciais não terão mais prioridade no embarque do transporte coletivo.

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“Com previsão de no mês de setembro termos a população com mais de 18 anos já vacinada e com os números da pandemia caindo, com fator de reprodução de vírus abaixo de um, acreditamos que estamos no momento que permite essa flexibilização. A prefeitura liberou para que o comércio volte a funcionar no horário normal e com isso nós temos que revogar aquele decreto que prioriza o embarque de passageiros que desempenham atividades essenciais. A partir de segunda-feira todos os passageiros, sejam de atividades essenciais ou não essenciais, poderão utilizar o sistema de transporte normalmente”, afirmou.

A medida foi adotada em 23 de março, como forma de conter a disseminação da Covid-19 na Grande Goiânia. Na época, o governo estadual e os prefeitos determinaram que apenas trabalhadores dos serviços essenciais vão poder usar os terminais e os ônibus em horário de pico, que é das 6h às 7h30 e das 16h45 às 18h15.

Em nota, a RedeMob Consórcio confirmou a suspensão do embarque prioritário para trabalhadores dos serviços essenciais no transporte público de Goiânia. Sendo assim, qualquer pessoa poderá utilizar o serviço em qualquer faixa horária do dia. De acordo com a RedeMob, o sistema de bilhetagem eletrônica está sendo readaptado para cumprir o que foi determinado pelo Governo.

Apesar da flexibilização, o secretario Adriano da Rocha Lima não descartou que novas medidas possam ser adotadas caso os números da pandemia voltem a avançar.

“Obviamente, todo o monitoramento de evolução da pandemia, continua acontecendo e se em algum momento percebermos que a pandemia voltou a crescer, novas medidas serão tomadas. Sejam essas de priorização ou outras necessárias para conter o avanço da disseminação da Covid-19. Mas sempre tendo em foco que temos que manter o equilíbrio e a economia funcionando e pandemia, sempre dando prioridade a saúde das pessoas, usando a ciência como base para a tomada de decisões”, finalizou.