A Embrapa deu início à Rede Restaurabio, uma iniciativa voltada para o desenvolvimento de políticas de restauração de ecossistemas. O projeto foi lançado como resposta à demanda crescente por soluções ambientais, promovendo a colaboração entre quase 150 especialistas de seus centros de pesquisa.

O objetivo é criar modelos inovadores que influenciem políticas públicas e sistemas de financiamento, abordando lacunas tecnológicas e de conhecimento, e garantindo a sustentabilidade ambiental e produtiva.

Ela surge em resposta às demandas do governo federal, incluindo metas de restauração de áreas degradadas e captura de carbono.

As metas integram alinhamento ao Plano Nacional de Mudanças Climáticas e aos compromissos internacionais do Brasil, como o Acordo de Paris.

A restauração de ecossistemas é uma oportunidade de promover uma produção sustentável integrada à bioeconomia.

A rede também visa integrar-se com programas como o Arco da Restauração, que busca recuperar áreas no Arco do Desmatamento, contando com apoio financeiro do BNDES e da Anater.

Clenio Pillon, diretor de Pesquisa e Inovação da Embrapa, destacou a importância estratégica da rede para a pesquisa, desenvolvimento e inovação na restauração ambiental.

Ele enfatizou a necessidade de alinhar os esforços da rede com políticas públicas e financiamentos externos. O objetivo é a ampliação da capacidade produtiva e a melhoria ambiental em todo o país.

Dados e pesquisa

A Rede Restaurabio também pretende fortalecer a plataforma Webambiente, facilitando o acesso e organização de dados sobre restauração de ecossistemas em diferentes biomas brasileiros.

Com uma abordagem multidisciplinar, a rede busca oferecer soluções abrangentes que atendam às necessidades das comunidades locais, pequenos agricultores e setores produtivos.

Os próximos passos incluem workshops para validar os modelos desenvolvidos pela rede e apresentá-los a potenciais financiadores. A expectativa é que a Rede Restaurabio se torne um pilar fundamental na busca do Brasil pela liderança global em restauração ambiental e sustentabilidade.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis e ODS 15- Vida Terrestre.