No do que depender das empresas que compõem o consórcio da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) a tarifa única para todas as linhas está próxima do fim. Os empresários querem dividir o sistema em três subsistemas: Goiânia, Aparecida de Goiânia e região Metropolitana.

A intenção do consórcio é criar uma tarifa para cada subsistema. Neste caso, o valor teria relação com a distância percorrida pelas linhas. O usuário de rotas internas da Capital ou de Aparecida de Goiânia pagariam um valor inferior ao montante pago por um usuário que sai de uma cidade para outra.

Segundo os empresários, em 2008, quando a rede metropolitana foi criada, o valor pago pelos usuários da Capital era suficiente por equilibrar as contas, mas que agora não é mais, devido à expansão urbana, que fez com que surgisse vários loteamentos em cidades da região Metropolitana.

Para reforçar a importância da mudança no modelo de cobrança, e ganhar a simpatia de parte dos usuário, o consórcio alega que com a alteração seria possível aumentar o número de viagens de algumas linhas que rodam na Capital.

A proposta foi apresentada ao governador Marconi Perillo. Além do fim da tarifa única, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (SET) querem que o Estado e prefeituras arquem com os passes livres do sistema, como os de estudantes e idosos.