Em entrevista ao programa Tom Maior da SagresTV, o vice presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Wilson Rascovit, alerta sobre os cuidados na aquisição da casa própria com a mudança do “Minha Casa, Minha Vida” para “Casa Verde e Amarela”. “Se a gente for comparar com as taxas de juros, a forma do financiamento, de certa forma, muda muito pouco, já que as taxas vão ficar mais ou menos parecidas”, afirma.

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que a taxa mínima praticada no programa habitacional criado pelos governos petistas era de 4,75% ao ano. Com o novo programa Casa Verde e Amarela, nas regiões do Norte e Nordeste, as taxas mínimas agora passam a ser de 4,25% ao ano para as famílias com renda de até R$ 2 mil e de 4,5% ao ano para para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nos demais estados do país, a taxa mínima caiu para 4,5% ao ano.

Wilson Rascovit, viu uma coisa de positivo nessa mudança, que é com relação as negociações. “Uma das coisas que a gente vem batendo muito em cima é, que não adianta você ter um tipo de financiamento tentando beneficiar os mutuários de baixa renda, se você também não se preocupa com ele dentro desse período. Ou seja, nós estamos falando de um financiamento de até 35 anos, dentro desse período, muita coisa vai acontecer e, essa parte o governo não se preocupou, já não se preocupava lá trás.”

Então, se o governo se preocupar com os mutuários, Wilson relata ser interessante essa mudança. “Falo isso porque os tipos de contratos são feitos por alienação fiduciária, então, eles recebem igual carro, se você não paga tem a busca e apreensão. No imóvel tem a consolidação, ou seja, se ele não pagar, ele corre o risco de peder o imóvel.”

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