Em entrevista à Sagres 730, nesta quinta-feira (30), a secretária Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, comentou sobre o Programa Gênesis, lançado pelo Governo de Goiás em setembro de 2021. O programa visa promover o desenvolvimento integrado e sustentável do Nordeste goiano, mas, neste momento, está suspenso. Segundo a secretária, a paralisação ocorreu por conta de queimadas na época. No entanto, moradores da região reclamaram da ação, com argumento de que houve falta de diálogo por parte do governo.

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Conforme Vulcanis, consultores do Estado trabalharam para fazer estudos da região e diagnósticos para que haja condições de trabaho em conjunto com os locais. “Agora, com os diagnósticos levantados, todos os municípios serão ouvidos nesta discussão. Entendemos que o programa precisa atender às necessidades da população local. Então, não há necessidade de críticas neste momento, porque o desenvolvimento do programa, necessariamente, a metodologia que foi pensada, envolverá as pessoas que moram neste território”, pontuou.

Ainda segundo Andréa Vulcanis, o Gênesis “não é um programa de conservação de meio ambiente, mas de desenvolvimento sustentável”. “No Nordeste de Goiás, temos a região mais conservada do Cerrado em Goiás. Mas é uma região de baixo desenvolvimento. Muitas pessoas ainda vivem em condições de degradação e isso nos impõe olhar para este território e fazer uma proposta de desenvolvimento que deve ser sustentável”, reforçou.

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A secretaria ainda deu um exemplo prático de ideia para integração entre turistas e população local nos parques Águas do Paraíso e Terra Ronca, locais de foco do programa. 

“Entre os dois parques, pensamos que haja um circuito de desenvolvimento integrado neste território. Enquanto os turistas transitam pela unidade de conservação, as comunidades do entorno destas unidades podem aferir estes benefícios, se preparando para receber estes turistas, para oferecer serviços, como culinária e artesanato. São uma série de ações pensadas no âmbito do programa para que tenhamos uma visitação segura, mas que não deixe de fora estas pessoas que vivem nesse território”, detalhou Andréa Vulcanis.

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