A Assembleia Legislativa sediou audiência pública sobre as demandas do sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia. A reunião contou com a participação de autoridades do setor no governo estadual e na prefeitura de Goiânia, mas também com representantes da União Nacional dos Estudantes em Goiás.

As principais reivindicações foram relacionadas a falta de cumprimento das planilhas, instalação de abrigos e condições precárias dos veículos. O vice-presidente da UNE em Goiás, Iago Montalvão, explica o posicionamento da instituição sobre a crise no setor. “Nós que somos estudantes não admitimos que o empresário tenha lucro cada vez maior enquanto a qualidade do serviço diminui. Então nós precisamos ver essas planilhas até para que a gente possa argumentar de que o não aumento da qualidade não condiz com essa realidade que os empresários dizem que não existe lucro,” afirma.

O chefe de gabinete da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), Tales de Castro, alega que a relação do órgão com as empresas deve ser cordial. “A gente tem observado que de fato houve em alguns lugares dificuldades de cumprir os horários e até mesmo de garantir que os ônibus possam chegar nos horários definidos. A CMTC já reuniu com as empresas, que alegam uma dificuldade financeira. Nós estamos fazendo um estudo interno para saber se as planilhas estão sendo cumpridas ou não,” aponta.

A audiência pública sobre transporte coletivo na Assembleia foi organizado pela deputada Isaura Lemos (PC do B).