Um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos apontou que pessoas não vacinadas têm 97 vezes mais chances de irem a óbito por Covid-19 do que aqueles que tomaram vacina. De acordo com a coordenadora de comunicação da Sociedade Goiana de Pediatria, Mirna de Souza, o resultado também se comprova com crianças.

“Uma coisa o mundo já está aprendendo, que entre vacinados a doença é mais branda e o risco de morte é menor. Isso se comprovou em vários estudos, localidades, foi repetido aqui no Brasil. A amostra de crianças vacinadas vem crescendo a cada dia. O que se observa nesse período inicial é a mesma tendência, de que entre vacinados crianças, adolescentes ou adultos, a doença acontece de forma menos grave e com menor risco de morte. Isso tem sido comprovado”, destacou.

A tempestade de desinformação e fake news tem feito muitos pais e mães desistirem de vacinar seus filhos contra Covid-19. Vale lembrar que no Brasil não existe registro de morte de crianças por reações adversas da vacina. Já pelo novo coronavírus, foram pelo menos 2.600 mortes entre pessoas de 0 a 18 anos.

“Não foi uma prioridade no mundo especialmente vacinar crianças, porque essa faixa etária tinha um impacto menor de formas graves e mortes quando comparado com outras faixas etárias. Isso gerou na população uma sensação de que essa doença é sempre benigna na criança. Mas, ela também pode evoluir para a forma grave, que pode ser a própria Covid grave, pode ser uma síndrome inflamatória associada à Covid e pode relacionar a uma doença chamada de Doença de Kawasaki, que pode gerar sequelas e levar ao óbito”, explicou Mirna de Souza.

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