Segundo o Boletim Queimadas, produzido pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a região Sudoeste teve um aumento de 69% nos focos de queimada em julho de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. O local foi destaque em todo estado, registrando 120 focos em julho de 2020 contra 71 em 2019.
De acordo com o boletim, a Região Sudoeste de Goiás, apenas nos dois primeiros dias de agosto, teve 16 focos de queimadas, enquanto que, nos 31 dias do mesmo mês do ano passado, foram 92 registros. Goiás já alcança 70 dias sem chuvas e umidade relativa do ar está em queda, contribuindo ainda mais para as queimadas.
Em todo estado, o monitoramento realizado por meio de satélite detectou, em julho de 2020, um total de 402 focos. Já em julho de 2019 foram 403 focos de queimadas registrados. No período de 27 de julho a 02 de agosto de 2020, abordado neste boletim, ocorreram 80 focos de queimadas em Goiás, contra 109 focos no mesmo período do ano de 2019.
Chapadão do Céu foi o município do Sudoeste com mais incêndios, um total de sete casos registrados. Quase todo o Estado de Goiás segue com risco de incêndio alto e com pequenas áreas que registram risco moderado.
As informações do Boletim Queimadas levam em consideração dados obtidos por meio do satélite de referência aqua (M-T), instrumento em que os focos de calor detectados são utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) como referência de dados oficiais.