Ex-Fluminense, Kayke pode estrear pelo Goiás e reencontrar o ex-clube no domingo (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

O centroavante Kayke, do Goiás, não guarda boas lembranças do ano passado. Com apenas um gol em 2018, ele sofreu com lesões e dificuldades no Bahia e Fluminense. Domingo, ele pode estrear pelo novo clube e encarando o tricolor carioca, clube em que ele não balançou as redes. Com a esperança de fazer as pazes com o gol, Kayke minimizou a pressão pela perda do Campeonato Goiano e também de jogar como visitante.

“O Fluminense é um time grande como o Goiás. Porém o fato de jogar fora de casa essa primeira partida não interfere muito. Posso citar alguns exemplos de times que vamos enfrentar uma pressão externa maior, com uma torcida mais forte. Isso não vai acontecer no fim de semana. O Fluminense não é um time que enche estádio e que não tem torcida tão presente no Maracanã. Eu estive lá sei do que estou falando. O extracampo não vai influenciar”, explicou o jogador.

Pelo clube das Laranjeiras, Kayke disputou nove partidas e não marcou nenhum gol. O único gol marcado em 2018 foi pelo Bahia contra o Altos, em janeiro. Quando foi apresentado pelo Goiás, o jogador justificou o fraco rendimento por conta das condições de trabalho do clube das Laranjeiras, com atrasos de salário e estrutura abaixo da média dos clubes da Série A.

“Eu passei por um clube que passa por um momento difícil, mas não fui maltratado. É um clube de pessoas sérias e que fiz bons amigos. Tenho respeito pela instituição Fluminense, mas fui para o clube em um momento não muito adequado”, disse o jogador.

Sobre a pressão pelo Goiás ter perdido o estadual e a chance do pentacampeonato, o centroavante minimizou a questão e disse que outros clubes passam por momento semelhante.

“O Goiás perdeu o estadual, mas o Fluminense também. Estamos empatados. Começamos da mesma forma, nenhum time tem três pontos. Nosso objetivo é começar com o pé direito. O Maracanã me traz boas lembranças, inclusive contra o Fluminense quando eu atuava por outros clubes. Espero que isso se repita no final de semana”, explicou.

Contratado no início do mês, Kayke não pôde ser inscrito no Campeonato Goiano e fez uma pré-temporada de três semanas. Sem disputar uma partida oficial desde dezembro, na última rodada pelo Brasileiro, o centroavante diz que está bem fisicamente e à disposição do treinador.

“Eu fiz um trabalho muito forte com a comissão anterior. O Gustavo (Araújo, preparador físico de Maurício Barbieri) me deu uma boa atenção nessa minha primeira fase de treinos com o grupo. Eles sabiam que eu não poderia atuar no estadual. Por não estar jogando, muitas vezes treinei mais que meus companheiros. Treinava domingo, feriado. Mas era um sacrifício válido para aquilo que estou buscando. O professor pode contar comigo se quiser me colocar de início”, garantiu.