62% das pessoas que utilizam a internet como fonte de informação, confia poucas vezes nas notícias que circulam em sites da internet (Foto: Reprodução / Internet)

A internet é a segunda fonte de informação mais utilizada no Brasil, segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 – Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira, da Presidência da República. Porém, nem tudo que está vinculado a esse veículo de comunicação é verídico, causando uma série de transtornos quando disseminado e compartilhado nas redes sociais.

De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia 2016, 62% das pessoas que utilizam a internet como fonte de informação, confia poucas vezes nas notícias que circulam em sites da internet. Contudo, a propagação de notícias falsas têm impactado os últimos debates públicos mais relevantes.

Também conhecido como “fake news”, as notícias falsas, estão por toda parte na internet. O Manhã Sagres desta sexta-feira (30), recebeu o diretor de educação do Instituto Goiano de Direito Digital, Renato André Leal da Cunha, que falou sobre as principais preocupações políticas e como lidar com a fake news e pontou que as notícias falsas sempre existiu.

“A fake news é um problema complexo. Não é uma novidade, sempre existiu fake news, mas não com esse nome. Nos últimos tempos devido a campanha presidencial nos Estados Unidos no ano passado, esse termo vem sendo valorizado e falado na mídia o tempo todo. Mas notícias falsas sempre existiu”.

Autoridades e principalmente políticos estão preocupados com o impacto desta prática nas eleições. Além das fake news, a militância virtual também preocupa os partidos e tem gerado discussão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como afirma o diretor de educação do Instituto Goiano de Direito Digital, Renato André Leal da Cunha.

“O Tribunal Superior Eleitoral está tendo uma preocupação muito grande com a incidência de fake news nesse pleito de 2018 e o ministro Luis Fux, atual presidente do tribunal, até declarou essa semana, que o TSE vai ser proativo a tentar cercar essa situação difícil”.

Confira a entrevista na íntegra:

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