Os bloqueios e cortes no orçamento da Universidade Federal de Goiás (UFG) resultaram na suspensão de diferentes pesquisas realizadas direta ou indiretamente pela instituição. Uma delas era o monitoramento do coronavírus (Sars-CoV-2) no esgoto de Goiânia. Por falta de recursos financeiros e humanos, os envolvidos no projeto tiveram de finalizar os trabalhos.
A informação foi confirmada por alguns integrantes da equipe a Sagres em Off. A ação era realizada em parceria com a Saneago. As amostras eram coletadas na Estação de Tratamento do Esgoto (ETE) Doutor Hélio Seixo de Brito, local que recebe cerca de 70% do esgoto gerado na capital. As amostras eram avaliadas semanalmente.
A pesquisa colaborou para que o poder público pudesse tomar algumas medidas preventivas durante o período mais agudo da Covid-19. Os profissionais analisavam o aumento da carga viral presente no esgoto da cidade. Era comum a carga viral aparecer primeiro no esgoto e depois ser constatada de forma clínica.
Os trabalhos estavam sendo realizados desde maio do ano passado. O projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), instituição vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e compõe a RedeVírus MCTI, grupo de especialistas criado pelo ministério antes do início da pandemia e que gerencia as informações de enfrentamento da doença no território brasileiro.
Bloqueio
Somente no mês passado, a UFG teve bloqueio de R$ 5,8 milhões, o equivalente a 8,6% do orçamento da universidade em 2022, que foi de R$ 69 milhões.
Fim de jornada
Os 12 estudantes do programa de sócio aprendizagem Aprendiz do Futuro finalizaram intercâmbio cultural pela Europa. Os Embaixadores Demà tiveram agenda em Portugal, na Espanha e na Bélgica. Na última etapa da viagem, em Portugal, entre os diversos compromissos, os jovens conheceram a Fundação da Juventude e também o Conselho Nacional da Juventude.
Compromissos
Os jovens saíram de Goiânia no dia 11 de novembro. O Intercâmbio Cultural foi iniciado no domingo (13), em Barcelona, região da Catalunha, na Espanha. Entre os diversos compromissos, os jovens cumpriram uma agenda oficial com o presidente da Catalunha, Peres Aragonès, deputados do Parlamento Europeu, além de jovens estudantes de diversos países.
Na Justiça
Comerciantes a vereadores que votaram contra a proposta de mudança do nome da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende cogitam entrar com ação judicial para impedir que a lei aprovada pela Câmara nesta semana tenha validade.
Espera
O prefeito em exercício, Romário Policarpo sancionou a lei. Vale lembrar que no início do ano, houve aprovação de projeto de mesmo teor. Porém, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) vetou e a Câmara manteve a derrubada do veto.
Fragilidade
A avaliação é que há irregularidades. Como explicado na coluna durante a semana, o §4º do artigo 165 da Lei Orgânica do Município de Goiânia destaca que é proibida a alteração de nomes das vias e logradouros públicos já existentes. No entanto, uma exceção ocorre quando se tratar de denominação que se refira à personalidade ou autoridades vinculadas ao período da Ditadura Militar Brasileira ou fizer alusão ao nazismo ou fascismo. Castelo Branco foi o primeiro presidente da Ditadura Militar.
Porém
No entanto, o § 2º do mesmo artigo da Lei destaca que projeto que visam mudança de nome de vias públicas só poderá ser apresentado, discutido e votado se tiver a aprovação da maioria dos moradores da respectiva via ou logradouro, por meio de abaixo-assinado contendo nome e endereço. Comerciantes alegam que isso não aconteceu.
Recontratações
O Paço segue na onda de recontratações de comissionados que tiveram os cargos exonerados. Na última quinta-feira (17), tornou-se em efeito as exonerações de servidores de diferentes áreas como AMMA, Saúde, Comunicação, Educação, Assistência Social, Escritório de Prioridades Estratégicas, Política para as Mulheres, Agência da Guarda Civil Metropolitana, Planejamento Urbano e Habitação e Cultura.
Questionamento
O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com recurso contra a expedição do diploma de vereador de Igor Franco (PRTB). O argumento é que Franco não está mais no PROS, partido em que disputou as eleições para vereador, em 2020. O parlamentar foi diplomado depois que a Justiça Eleitoral cassou a chapa do Cidadania sob acusação de fraude na cota de gênero. Franco assumiu cadeira na Câmara na última quarta (16). Ele disputou eleições pelo PROS, mas alega que foi expulso do partido, o que invalidaria a argumentação do MPE.