O hiperlocalismo focado e geolocalizado, conceito do Jornalismo que ganhou força nos últimos anos nos negócios como ferramenta estratégica organizacional, especialmente no varejo. Pode ser entendido como tendência jornalística em explorar temas e discussões de interesse local organizado por regiões, cidades ou bairros.

“Foi quando a internet permitiu de a gente sair de uma comunicação massiva e também para uma comunicação de nichos, atendendo a vários nichos de mercado e também das regiões”, explica a gestora do Atelier do Futuro e especialista em novos cenários culturais, inovação em tendências, Mariana Nobre, em entrevista ao Tom Maior desta segunda-feira (14).

Mas nos últimos anos, o termo vem ganhando uma nova conotação. “Com a expansão das oportunidades de trabalho a partir do trabalho remoto, isso até falando antes da pandemia, e principalmente a economia criativa, setores da economia que eram mais autônomos, esse pessoal conseguiu migrar, fazer um movimento de diáspora, de grandes centros urbanos. Isso ainda era muito pequenininho, mas já com uma grande carga de possibilidades, com uma grande potência”, afirma.

Segundo Mariana Nobre, o que era apenas uma tendência, agora é realidade. “O que a teoria dos anos 70, 80 e que no começo do século a gente imaginou que já iria viver, de fato a gente está começando a viver agora”, pontua.

Temas como o hiperlocalismo serão abordados no CriAtivar (1º Festival Internacional Santista de Criatividade, Inovação e Sociedade. Mariana Nobre é cocuradora do festival. O evento contará com mais de 40 atividades on-line gratuitas, divididas em quatro eixos temáticos: Cidadania Criativa; Tecnologia, Inovação, Negócios e Empreendedorismo; Futuro, Sustentabilidade, Impacto e Cidadania; e Criatividade, Cultura e Arte. O festival conecta protagonistas do nosso tempo para imaginar e provocar futuros, apostando nas potências da criatividade. Clique para mais informações

Confira a entrevista a seguir no Tom Maior #97 a partir de 01:10:00