O novo secretário de Trânsito de Goiânia, Fernando Santana, concedeu nesta quinta-feira (01), uma entrevista exclusiva à Rádio 730. Em pauta, a assinatura do contrato para a instalação de fotossensores em Goiânia.

O acordo firmado com a empresa privada Eliseu Kopp Ltda foi assinado pelo prefeito Iris Rezende (PMDB) na quarta-feira (31). Segundo o secretário, a instalação dos fotossensores será feita já nos próximos dias. “Com a retirada de lombadas e fotossensores, o índice de acidentes aumentou muito em Goiânia. Nós fizemos uma economia grande, conseguimos reduzir o processo de R$ 66 milhões para R$ 61 milhões. Vamos implantar o serviço em Goiânia imediatamente”, destaca.

Entretanto, apesar dos argumentos do secretário, alguns vereadores, por meio da Comissão Especial de Inquérito que investiga irregularidades cometidas no âmbito da SMT, recomendaram a não assinatura do contrato com a Eliseu Kopp.  

Segundo o vereador Elias Vaz (PSB) – presidente da CEI da SMT –  a Eliseu Kopp possui um histórico de condenação judicial que proíbe o firmamento de contratos com o poder público. Além de Elias Vaz, fazem parte da comissão os vereadores Delegado Eduardo Prado (PV), que é relator, Cabo Senna (PRP), Lucas Kitão (PSL), Anderson Salles (PSDC) e Izídio Alves (PR).

O secretário Fernando Santana respondeu aos questionamentos dos parlamentares e defendeu a idoneidade da Eliseu Kopp. “O processo foi rigorosamente investigado e conferido, pelos órgãos competentes. Toda a sociedade goianiense hoje em dia tem conhecimento desse processo”, garante Santana.

A empresa vai instalar 258 equipamentos que fiscalizarão 643 faixas de trânsito em Goiânia. Segundo a Prefeitura, o contrato, em comparação ao anterior que era executado pela empresa Trana, representa uma economia de 40,63%.

Ainda segundo o Executivo municipal, o custo por faixa fiscalizada até o ano passado era de R$ 2.627,45 e o atual, após a licitação e a nova redução preços, depois de uma minuciosa análise da Controladoria Geral do Município nas planilhas de custos, ficou em R$ 1.559,82 por faixa fiscalizada. Ao longo de cinco anos isto representará uma economia total de aproximadamente R$ 40 milhões de reais.

Confira a entrevista na íntegra:

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