Nesta quarta-feira (7) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a Operação Esculápio, com objetivo de desarticular organização criminosa na administração pública de Itaberaí (GO). De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), o grupo era responsável pela indevida postergação e não conclusão das obras de reforma e ampliação do Hospital Municipal Dr. Gilberto da Silva Caldas.
Os crimes investigados vão desde as fraudes nas licitações das obras de reforma e ampliação do hospital municipal até o desvio de verbas públicas municipais e a lavagem de capitais, bem como o crime de organização criminosa.
Ao todo, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão temporária nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Itaberaí, além do bloqueio de bens dos investigados. A expedição dos mandados foi feita pela juíza Placidina Pires, titular da Vara Estadual de Combate às Organizações Criminosas.
De acordo com o MP, uma das prováveis causas para a postergação na conclusão das obras do hospital foi o direcionamento dos exames de raio X, ultrassonografia e mamografia para uma clínica particular da cidade, que recebeu do município a quantia de R$ 1.889.669,68, bem como o valor de R$ 453.417,04 referente à mão de obra de quatro técnicos de enfermagem, no período de janeiro de 2016 a janeiro de 2018. Os valores são superiores ao da própria obra, orçada inicialmente em R$ 2.187.970,00.
*Informações Gaeco / MP-GO