Suspenso, Giovanni não enfrenta o Criciúma nesta quinta-feira (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

A torcida do Goiás não aceitou a derrota por 3 a 0 para o Avaí e protestou nas arquibancadas do Estádio Olímpico. Alguns até se excederam na manifestação, com ofensas e gritos que fizeram o atacante Lucão sair em defesa do grupo e pedir mais calma ao torcedor. Um dos poucos que tem se salvado na equipe, o meia Giovanni reconhece a má fase do time e diz que as críticas são normais.

“Eu não ligo. Torcedor tem o direito de falar o que quiser. Eu só fico chateado com algumas ofensas, mas isso é só 5%. Torcedor que vem ao estádio tem o direito de criticar, falar o que não concorda. Mas aqui tem jogadores experientes, jogadores que já passaram por situações ruins e boas. Não tenho dúvida que nosso elenco vai dar a volta por cima. Esse ano já conseguimos e vamos conseguir o nosso objetivo final”, disse o meia.

Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Giovanni é o único desfalque do Goiás para a partida contra o Criciúma, nesta quinta-feira. Por ter a pior defesa da Série B, com 45 gols sofridos, o técnico Ney Franco deve escalar uma equipe melhor protegida, com a entrada de João Afonso. Outra novidade que o treinador pode apresentar no setor é Felipe Gedoz no lugar de Renato Cajá.

Para Giovanni, a reta final do Brasil, com a chance de conquistar o acesso, tem sido uma forte pressão que os jogadores terão de enfrentar.

“Não é ansiedade, é a vontade de conseguir logo esse acesso. Nós, jogadores, conversamos isso todos os dias, o quanto antes conseguir seria melhor para nós jogadores, para a torcida, que tem passado anos difíceis. Mas nosso elenco é calejado, já jogou em grandes equipes. Vamos lutar para levar o Goiás à Série A”, completou

Além do protesto na sexta-feira, no Olímpico, duas torcidas organizadas também enviaram um manifesto para a diretoria, com reivindicações, como o retorno ao Serra Dourada, críticas a alguns jogadores e explicações sobre premiação. Por meio de nota assinada pelo presidente Marcelo Almeida, o Goiás disse que não há problemas internos, insatisfação por premiação e também reforçou que atuar no Olímpico é a prioridade nesta reta final do Brasileiro.