Dill (camisa 7) marcou história com a camisa esmeraldina (Foto: Arquivo Pessoal/João Batista Alves Filho)

“Dill, Dill, Dill, o artilheiro do Brasil”! Assim a torcida do Goiás definiu o atacante nos anos 2000, quando foi o artilheiro da Copa João Havelange com 20 gols. Ao lado de nomes consagrados como Romário, do Vasco, e Magno Alves, do Fluminense, o maranhense de São Luiz, não poupa boas lembranças quando o assunto é a sua passagem de sete anos pela Serrinha.

“Significa o início, um carinho muito grande. Saía de Brasília, do Gama, com os meus amigos pra assistir jogos do Goiás. Fui para o clube com 16 anos e tive a felicidade de passar em um teste com o Matinha, professor Tondato e tinha também o Tuíra. Neste primeiro teste, fiz seis gols, já caí nas graças do pessoal e fiquei”, lembrou Dill em entrevista ao programa PUC TV Esportes, da PUC TV Goiás.

Com tantos gols e títulos – foi titular na maioria dos jogos do pentacampeonato goiano e acesso para a Série A em 1999, Dill se notabilizou por ser o carrasco do Vila Nova, mas é um jogo daquela Copa João Havelange que não sai da sua memória.

“Sem dúvida alguma o jogo contra o Fluminense. Perdíamos e aos 42 minutos do segundo tempo, o Josué faz a jogada, toca pra mim e aquele gol foi muito técnico, agora, o gol de bicicleta, aos 47 ou 49, não lembro, era a única coisa que podia fazer”, recorda o ex – atacante que fez dois gols no empate por 3 a 3 com o Flu no Serra Dourada.

Hoje nos Estados Unidos com a família, pois mora em Orlando, na Flórida, Dill se mostra orgulhoso pelos feitos com a camisa esmeraldina.

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Dill em sua casa nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Goiás EC)

“Foram momentos muito marcantes na minha vida, como pessoa e profissional também, então devo muito ao Goiás e graças a Deus faço parte desta história e de maneira bem efetiva, porque sou o segundo maior artilheiro da história do Goiás”, ressalta Dill, que tem 145 com a camisa esmeraldina contra 153 de Araújo.