Gostei da ideia de um técnico estrangeiro no Goiás Esporte Clube. Era uma tentativa de mudança, de ter coragem para buscar algo diferente e sair da mesmice.

Virou moda nos últimos anos a busca por um profissional e agora todos devem copiar. Só que a análise precisa ser outra.

Muitos clubes estão fazendo e vários estão tendo sucesso. Por que não tentar?

Pelo que foi noticiado o Goiás focou no mercado português para encontrar esse profissional. Harlei Menezes (vice-presidente de futebol), chegou a viajar para realizar entrevistas.

Entendo que poderiam ter feito uma buscar maior, também aqui perto, em países da América do Sul.

Edminho Pinheiro (vice-presidente do conselho deliberativo) que era o principal responsável e entusiasta por encontrar esse nome estrangeiro, que era vontade de boa parte do torcedor alviverde, filtrou algumas opções e entregou uma lista para o presidente Paulo Rogério Pinheiro, que não gostou.

O dirigente queria um técnico já consagrado, o que convenhamos seja praticamente impossível para um clube com o orçamento e os problemas que o Goiás diz ter em relação as suas finanças.

Poucos times no Brasil conseguem trazer um técnico estrangeiro consagrado. Um dos poucos foi o Santos que contratou Jorge Sampaoli que chegou à Vila Belmiro com currículo de excelente trabalho na Universidade de Chile, passagem boa pelo Sevilla e a Argentina em uma Copa do Mundo.

Para o Goiás as possibilidades são de buscar emergentes. Isso já era de entendimento do torcedor e das pessoas que estão no dia a dia do futebol. Porém a pauta não avançou e ficou a frustração.

Não foi desta vez, que o Verdão foi ousado. Só que o assunto ‘tecnico’ segue na Serrinha.

Não só esse assunto, mas também a contratação de reforços. O time do Goiás hoje é inferior ao do ano passado e com desafios maiores.