O estado de Goiás fechou 2022 com a nona melhor taxa anual de desocupação do país (7,1%), segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na terça-feira (28).
O índice representou a melhor marca de Goiás em oito anos, e também esteve abaixo da média nacional, que foi de 9,3% – a menor do país desde 2015. Segundo o relatório, isso é um reflexo da recuperação do mercado de trabalho, com patamar acima do período pré-pandemia.
Apesar do quarto trimestre de 2022 ter registrado um aumento da taxa de desemprego em comparação ao trimestre anterior em Goiás, entre julho e setembro – de 6,1% para 6,6% -, observou-se uma queda em relação ao mesmo período de 2021 (8,7%).
Entre outubro e dezembro do último ano, o estado fechou com uma estimativa de 260 mil pessoas desocupadas. O dado representou uma queda de 71 mil, ou 21,5% do número apurado no mesmo trimestre de 2021, cuja população desocupada foi de 332 mil.
Goiás também diminuiu a taxa de informalidade, que caiu dos 40,8% de 2021 para uma média anual de 38,7% da população sem trabalhos com carteira assinada ou inscritos no CNPJ. A média nacional foi de 39,6%.
Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, ressaltou ainda a queda da média anual de 2021, de quase 41%, para o último trimestre do ano passado, que registrou 36,7% de empregos informais.
