O jornalista Rodrigo Mattos noticiou em sua coluna, no site UOL, nesta quarta-feira (20), que os clubes do Campeonato Brasileiro da Série A escolheram a proposta da Sport Promotion/Ecotone como vencedora da concorrência realizada pela CBF pelos direitos do Brasileiro no exterior.

De acordo com o texto, o valor é de US$ 42 milhões – R$ 159 milhões – por ano, com uma duração de total de quatro anos. A outra proposta na concorrência foi feita pelo fundo Prudent, de R$ 230 milhões por ano (R$ 2,3 bilhões), com um prazo de dez anos, o que foi considerado longo demais pelos clubes, além de exigências extras sobre assinatura e
exclusividade.

O contrato com a Sport/Promotion ainda não foi fechado, pois a CBF e os clubes esperam garantias finais e os pagamentos dos valores. A divisão dos valores entre os 20 times da Série A – entre eles o Goiás Esporte Clube – será igualitária. Cada clube receberia o valor líquido de R$ 7,2 milhões por ano.

Os 20 times da Série B – como Atlético e Vila Nova – também receberão pelo contrato de transmissão internacional: 10% do valor, que divididos, renderia cerca de R$ 790 mil para cada um.

Rodrigo Mattos também revelou que houve divergência na escolha da empresa Sport/Promotion. Mário Celso Petraglia, presidente do conselho deliberativo do Athletico Paranaense, que defendia a proposta da Prudent, se retirou da comissão de clubes e teria ficado irritado com os clubes que aceitaram uma proposta com valores menores.

O jornalista detalhou os pontos que levaram os clubes a escolher a proposta da Sport/Promotion:

– A oferta da Prudent era para um contrato de 10 anos, considerado longo.- Exigência de assinatura não só dos presidentes executivos, mas de conselhos deliberativos.

No entendimento dos dirigentes, isso poderia atrasar os pagamentos.

– Exigência de exclusividade do fundo Prudent para transmissões no exterior a partir de 2025

– Presença do empresário Hélio Viana como representante da Prudent. Hélio representou a empresa ISL em parcerias antigas com o Flamengo e Grêmio. A época, contratos questionados, com suspeita de desvio de recursos.