Superação e respostas a provocações de rival marcaram o duelo do Goiás contra o Sport nesta quinta-feira (10). A vitória por 1 x 0 tirou o esmeraldino da zona de rebaixamento e o alçou à 14ª posição na tabela, e a presidência esmeraldina espera que o triunfo sirva de divisor de águas para que o torcedor compareça em maior número ao estádio e apoie a equipe.

Para Hailé Pinheiro, presidente do conselho deliberativo, o torcedor perde a oportunidade de acompanhar de perto a história do clube. “Eu, mesmo com minha idade já avançada, estou aqui presente. A torcida precisa comparecer. Podem vir para assistir o jogo, xingar, protestar, enfim, o lugar para fazer tudo isso é aqui. Nós temos que mostrar para o Brasil a pujança da nossa torcida”, reforça.

O presidente executivo do Verdão Sérgio Rassi parabenizou o grupo, que mesmo desfalcado, conseguiu vencer a partida. “Foi uma partida extremamente difícil. O adversário tem uma equipe muito bem armada, composta de muitos craques, e o nosso time mesmo sem jogadores importantes como os dois Felipes (o Menezes e o Macedo), o Bruno Henrique e o Alex. A competição é difícil, temos que continuar fazendo os resultados nas próximas rodadas”, complementa.

Os números da vitória sobre o rubro-negro pernambucano apontam pouco mais de 2.500 presentes no Serra Dourada. O público é inferior ao que esperam os esmeraldinos nos próximos confrontos em casa, se a equipe continuar a ascendência na tabela. Para isso, precisará vencer o Avaí no estádio da Ressacada em Florianópolis, no próximo domingo, a partir das 18h30.

Resposta às declarações do vilanovense Róbston

Sobre o que disse o volante colorado durante esta semana, de que no ano que vem a Série B poderá ter três equipes goianas (Goiás, Atlético e Vila Nova), os dirigentes utilizaram, cada um à sua maneira, uma pitada de sarcasmo.

“Foi jogador que falou? Não vou me envolver, os jogadores têm as suas bincadeiras, cada um fala o que quer. Será que ele tem nível pra estar na Série A? Acredito que não”, se envolveu Hailé.

Sérgio Rassi também respondeu e alfinetou o rival: “A Série B tem vinte clubes, e não três. E o Goiás certamente não estará entre eles. O Vila Nova precisa fazer de tudo para subir da C para a B. O sonho deles é o nosso maior pesadelo”.

Ouça as entrevistas:

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