No Brasil quatro pesquisas estão em andamento. A distribuição das vacinas é realizada pelo Ministério da Saúde (MS) e de acordo com o Secretário Ismael Alexandrino, Goiás já está alinhado com Governo Federal para receber a primeira que for aprovada.

“Nós temos a vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fiocruz; a da Sinovac, com o Instituto Butantã, de São Paulo; a da Johnson & Johnson, desenvolvida com o laboratório Janssen; e a da Pfizer, que é uma indústria americana”, pontuou o secretário. Segundo ele, qualquer uma dessas vacinas que apresentar resultados seguros será utilizada pelo Estado de Goiás, juntamente com o MS, para imunizar os goianos.

Alexandrino salientou que ainda existe a expectativa da vacina russa, mas que essa ainda não tem nenhuma documentação homologada na Anvisa para seu desenvolvimento no país. “Como a vacinação é uma política nacional, e não dos estados, é importante calibrarmos as expectativas para não cairmos na torcida por uma vacina em detrimento da outra”, explicou. 

“A priori, utilizaremos a vacina de Oxford. Estamos alinhados com o Ministério da Saúde e o presidente Jair Bolsonaro já assinou a medida provisória para aquisição de 100 milhões de doses, além da transferência de tecnologia com um investimento de R$ 2 bilhões”, disse o secretário sobre as perspectivas futuras.

Para serem utilizadas, as vacinas precisam respeitar todas as fases da pesquisa e apresentar bons resultados, além de serem homologadas pela Anvisa. “Cumprindo essas fases, elas estarão aptas a serem utilizadas pela população e nós utilizaremos sem qualquer prejuízo para a população do Estado de Goiás”, finalizou Ismael.

Sem concorrência 

O governador Ronaldo Caiado afirmou que não existe disputa entre os Estados para conseguir acordos com os países que desenvolvem o imunizante.  

“Não é cada Estado disputando quem vai dar conta de fabricar primeiro. A vacina é fabricada por órgãos do governo federal que têm convênios com instituições internacionais e que foram bancadas pelo dinheiro da população brasileira. Então, não tem nenhum Estado que está na frente do outro. Todos nós pagamos por essa vacina”, destacou. 

Caiado ainda ressaltou que quando a vacina estiver aprovada, ela será distribuída a todos os Estados, mas com critérios de prioridades. “Ela virá primeiro atender o grupo de risco e depois, toda a população, a exemplo da estratégia que é adotada com a vacina da gripe”, pontuou.