Dificilmente uma grande empresa quebra apenas uma ação errada, mas sim por uma sequância de erros acumulados ano a ano. Este exemplo serve para demontrar o que esta acontecendo com o Goias E. C.
Nos últimos quatro anos, o clube tem convivido com brigas entre dirigentes, que deveriam ser resolvidas sem tanta exposição como tem ocorrido ultimamente – com pessoas frequentando assiduamente delegacia de policia para depoimento. O Goiás deveria olhar pra frente, mas preferiu olhar pelo retrovisor e perdeu muito tempo com isso.
Outra coisa que levou o Verdão para o caos foi trabalhar sempre com déficit mensal entre R$ 500 e 700 mil, fora outras decisões equivocadas, acima da capacidade financeira. Uma loucura. No Goiás, foi normal nos últimos anos pagar R$ 200 mil para treinador, R$ 90 mil para jogador e a folha foi inchando.
De acordo com o balancete publicado no dia 30 de abril de 2009, o clube teve um total de despesas de R$ 39.151,513,00, uma coisa inimaginável, considerando que a receita foi de R$ 20.242,293,00, um déficit de R$ 19.744,460,00.
Está na hora do Goiás ter um choque de gestão, do contrário, corre sério risco de virar um Juventude de Caxias do Sul.