Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Pixabay/Divulgação)

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Os números divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que a dengue voltou a avançar no país. De janeiro a agosto foram registrados 1,4 milhão casos da doença, seis vezes mais do que no mesmo período do ano passado, e pelo menos 14 estados encontram-se em situação de epidemia. Ainda segundo a Pasta, só em Goiás foram 108 mil registros, 47% a mais do que em 2018, o que representa cerca de 151 mil ocorrências. 52 mortes foram confirmadas no estado. 

De acordo com o coordenador geral de Ações Estratégicas de Dengue da Secretaria Estadual de Saúde, Murilo do Carmo, mesmo no período de seca, de 200 a 300 casos por mês têm sido registrados no estado. “Nós já estamos no terceiro ano consecutivo de circulação da dengue tipo 2, que é o mais grave. Quando tem um novo tipo de vírus, de doença circulando, a possibilidade de as pessoas pegarem a doença é maior”, justifica. 

Segundo Murilo do Carmo, apenas dois tipos de dengue circulam em Goiás. O tipo 1 representa 3% do total, e o tipo 2, que representa 97%. Outro cenário que preocupa é o da chikungunya. Em apenas oito meses, já são 161 casos no estado em 2019 contra 129 em todo o ano passado. No entanto, segundo o coordenador, não há uma confirmação laboratorial de que esses números sejam, de fato, ocorrências da doença. 

“Felizmente, a chikungunya não chegou no estado de Goiás com tanta força, como chegou há muitos anos atrás a dengue. Embora tenha um percentual de aumento, mas não um aumento de casos confirmados. Então, em 2019 em Goiás, nós não temos nenhum caso confirmado de chikungunya”, ressalta. 

Ainda segundo Murilo do Carmo, em 2019, apenas uma gestante foi infectada com o zika vírus em todo o estado, e foi exatamente em Goiânia.