(Foto: Divulgação / USP)

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/803068363&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

O Estado de Goiás recebeu a nota máxima e está entre os três Estados brasileiros com o maior Índice de Rigidez do Distanciamento Social (IDS), criado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) para avaliar restrições impostas por governos funcionamento de escolas e empresas e para evitar aglomerações. O indicador varia de 0 a 100. Quanto maior a nota, maior a rigidez das políticas adotadas. De acordo com a professora e cientista política Lorena Barberia, coordenadora do grupo, Goiás, Alagoas e Ceará estão no topo do índice com nota 100.

O IDS é formada por quatro indicadores. Avalia a suspensão de eventos, o fechamento das escolas e o fechamento do comércio e da indústria. As notas são atualizadas semanalmente, com a atualização do banco de dados do IDS com os decretos publicados pelos Estados. A última atualização ocorreu na quarta-feira (15), antes, portanto, do decreto publicado na madrugada desta segunda-feira (20), que flexibilizou as regras de isolamento social.

Lorena Barberia explicou à Sagres 730 nesta segunda-feira (20) que em sete dias o Estado de Goiás evoluiu para o nível máximo de rigidez de isolamento nos quatro indicadores. “Nós vamos acompanhar, na medida em que os Estados mudam as estratégias de rigidez do isolamento, eles descem na nota que tem no indicador”, disse. “Seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde, nós entendemos que o isolamento é uma forma de avaliar como o nível de rigidez que tem no Estado para diminuir as chances do vírus continuar sendo transmitido na população”.

O grupo adotou a mesma metodologia que pesquisadores da Universidade de Oxford desenvolveram para monitorar medidas adotadas por governos de vários países. Segundo o primeiro relatório do grupo, 18 dos 26 estados e o Distrito Federal atingiram índices entre 51 e 75 – entre eles, São Paulo e Rio de Janeiro, onde se concentra a maior parte dos casos notificados até agora. Quatro alcançaram índices de 76 a 100: Acre, Alagoas, Ceará e Goiás.

Quer saber mais sobre o coronavírus? Clique aqui e acompanhe todas as notícias, tire as suas dúvidas e confira como se proteger da doença