Wagner Bueno (Foto: Arquivo Pessoal)

Terminou no último fim de semana, na cidade de Hidrolândia, a Supercopa Goiás Sub-17. Oito times participaram: Goiás, Vila Nova, Campinas, Trindade, Hidrolandense, Aparecidense, Goiânia e Aparecida, que ficou com o título após vencer a final sobre o Goiás por 2 a 0.

Além dos jovens talentos, a competição também apresentou um novo técnico: Wagner Bueno, do Aparecida. Aos 39 anos, o ex-goleiro de Atlético, Vila Nova, Goiânia, entre outros times no interior, ainda não pendurou as luvas, mas já começou a pensar no futuro.

“Vou jogar a Divisão de Acesso deste ano pelo próprio Aparecida. Tô treinando o sub – 17, mas me preparando também. Quando termina o treino dos meninos, eu treino com o nosso preparador de goleiros”, explicou Wagner Bueno, que vai conciliar as duas funções assim que começar o Goiano da segunda divisão.

A ideia de virar técnico do sub – 17 mesmo com a carreira de goleiro em andamento partiu dos diretores do Aparecida, clube que Wagner defendeu na terceira divisão do Campeonato Goiano no ano passado. O ex – goleiro mostrou – se orgulhoso pela primeira conquista logo em seu campeonato de estreia, já que venceu o Goiás na final.

“É uma safra muito boa e o conjunto é o destaque. Tem vários jogadores de qualidade, com muitos empresários de olho. Isso me deixa muito satisfeito. Peguei uma base do ano passado e coloquei meu sistema de jogo, pra frente. Enfrentamos boas equipes, muito difícil. No primeiro jogo vencemos o Campinas por 2 a 1, depois empatamos com o Goiás por 0 a 0, vencemos o Trindade por 3 a 0. Na semi – final pegamos o Vila Nova e empatamos por 1 a 1 e eliminamos nos pênaltis. Na final enfrentamos novamente o Goiás e vencemos por 2 a 0”, revelou.

Wagner Bueno defendeu o Atlético por 14 anos – 1990 a 2014 – também jogou no Vila Nova em 2015 e 2016, além de atuar no Goiânia. No interior do Estado, passou no Rio Verde, Novo Horizonte, Trindade, Aparecidense, Aparecida, entre outros times. Com uma grande rodagem, tem seus técnicos preferidos para tomar como exemplo.

“O Márcio Fernandes, com quem trabalhei no Vila Nova, quando conquistamos a Série C, e um outro, que inclusive é um amigo, o Rogério Mancini, que hoje está no Goianésia, que sempre passa muita teoria”, finalizou.