O Goiás Esporte Clube se reuniu com o Presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta, e o Secretário de Esporte do Estado, Rafael Rahif, no Estádio Serra Dourada. Pensando na disputa da série A do Campeonato Brasileiro, a praça esportiva terá que obedecer exigências da Confederação Brasileira de Futebol. Entre elas está a questão de iluminação. No momento, o Serra Dourada possui 417 lux (intensidade luminosa), de acordo com o CBF os jogos da competição nacional, terá que ter 800 lux, para liberação.

Na reunião foi compartilhada demandas para as três partes: Goiás, FGF e Governo do Estado. No programa Debates Esportivos da Sagres 730, André Pitta explicou a situação que se encontra o Serra e as alterações que serão feitas para que o Goiás possa sediar seus jogo no estádio em 2019.

(Foto: Divulgação) 

EXIGÊNCIA PARA SÉRIE A

“É um dos principais problemas. Para esse ano de 2019 temos a necessidade de ter 800 lux de luminosidade. A princípio a vistoria que a CBF fez constatou 417 lux, quer dizer, quase que a metade do necessário. Logico que sabemos que tem algumas lâmpadas queimadas, então, está sendo feito uma avaliação para saber o que nós precisamos fazer efetivamente para chegar dentro do padrão exigido. Para 2022 esse lux aumenta de 800 para 1.600 lux. Os estádios que tiveram Copa do Mundo já estão com 1.500 lux. A CBF está exigindo uma capacidade de 30% do que foi utilizado nos jogos da Copa do Mundo. A exigência que para nós está sendo alta ainda é 30% do que foi utilizada nesses outros jogos. É importante acharmos soluções para que chega nos 800, mas também já fazer um trabalho efetivo sabendo que em 2022 teremos que ter o Serra Dourada com 1.600 lux para poder atender as exigências que vem nessa sequência”

SÉRIE B

“Essas exigências em questão de iluminação e alguns outros detalhes, estão inicialmente só para a série A. É um projeto de reformulação do futebol brasileiro, e isso, está dentro daquele processo de licenciamento dos clubes, que aconteceu fora do Brasil. É um projeto gradativo, que a CBF está iniciando ele com a série A e obviamente vai chegar na série B e na série C. Logico que com percentuais diferenciados. Nesse acaso não atinge o Serra Dourada, que teria condições de sediar jogos da série B sem problema algum”

QUEM PAGA A CONTA

“A princípio nós estamos fazendo uma avaliação. Nós somos leigos sobre esse assunto de iluminação. Nós precisamos fazer alguns levantamentos de algumas pessoas que estão trabalhando nesse sentido para avaliar o que fazer para chegar aos 800 lux. É o mesmo balanço? É o aumentar as quantidades de lâmpadas? Tem que trocar todo o sistema? Isso tudo nós temos que levantar para achar o valor financeiro disso. Nós achamos que esse, como é um valor financeiro a princípio considerável, nós já colocamos isso ao secretário e ele já está correndo para avaliar qual o montante e onde buscar esse recurso. Outras questões o Goiás está assumindo a possibilidade de fazer algumas melhorias para poder atender. Outras questões que a CBF está exigindo, que o Serra Dourada não atende, são questões até simples. O banco de reserva ter dezoito lugares em vez de quinze, que é o que tem lá, o vestiário ter dezoito armários em vez de quinze. Tem algumas questões que não são muito complicadas. Além de alguns detalhes que devem constar em alguns laudos do bombeiro e da polícia, algumas melhorias que devemos fazer. Isso nós estamos levantando tudo para que possamos em conjunto achar alternativas para que o Serra Dourada esteja à disposição para os jogos da série A”

CONTRA O TEMPO

“Reduzido. O que mais dificulta é a parte burocrática do estado e nós sabemos disso. Nós estamos correndo contra o tempo para que primeiro possamos levantar o que tem que ser executado, principalmente na questão de iluminação, que é o mais complicado, e depois saber qual o valor financeiro para que a gente consiga ter uma noção da viabilidade para o começo do campeonato”

QUANTO CUSTA

“Nós acreditamos que essa parte de iluminação deve chegar perto disso (1 milhão de reais). A parte de iluminação. Agora, as outras situações depende muito do que vai ser feito, que tipo de serviço, a qualidade, o que vamos fazer para que possamos chegar em um montante que seja dentro de um razoável. Até porque o Goiás está disposto a pagar, mas ele também não pode deixar de utilizar o dinheiro nas suas condições e na sua estrutura. Isso tudo também está sendo avaliado juridicamente, tecnicamente para saber como fazer. Isso tudo está sendo feito com muita urgência, com muita pressa e com maior empenho do Goiás. Nós sentimos que o Secretário está empenhado em achar solução para isso também, mas nós sabemos que todos tem as suas limitações. Tem a limitação da burocracia estadual, como o Goiás também tem a limitação no qual o recurso ele pode ajudar. Isso tudo está sendo avaliado para que possamos chegar em uma solução o mais rápido possível”