O deputado fedral e presidente da Faeg, José Mário Schreiner, e o governador Ronaldo Caiado (Foto: Divulgação)
Despertar a consciência das crianças e dos jovens para a importância da conexão entre campo e cidade, trabalhando temas como ética e sustentabilidade dentro e fora da sala de aula. Este é um dos objetivos do Programa Agrinho, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás).
O governo do Estado premiou dezenas de estudantes dos ensinos fundamental e médio da rede pública nas categorias desenho e redação. A solenidade foi realizada no Centro de Convenções da PUC Goiás, no Jardim Mariliza, em Goiânia, nesta sexta-feira (29). O governador Ronaldo Caiado destacou a importância da atuação dos alunos no projeto Agrinho em Goiás.
“Os estudantes agora passam a ter uma ação de cidadania, uma consciência maior o do que seja preservar o meio ambiente, tratar o setor do campo, orientar as pessoas sobre como deve ser feita a utilização correta de um herbicida, a exploração de uma cultura”, afirma.
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O Agrinho é realizado há 12 anos. Nesta edição, o concurso recebeu aproximadamente 8 mil trabalhos inscritos. Para o governador, em tempos de crise hídrica, quanto mais cedo iniciar nas crianças a preocupação com o campo e a sustentabilidade, melhor.
“O que é mais importante é já criar gerações com a consciência de como ter uma produtividade com eficiência, com o uso correto de todo o material e insumos necessários para uma lavoura, como também da pecuária, a recuperação dos nossos mananciais. Tudo isso vai modelar esse jovem para prepará-lo para o que o mundo todo hoje tem como grande desafio que será a produção de água”, avalia.
O presidente da Federação Goiana de Agricultura (Faeg) e deputado federal José Mário Schreiner, afirma que o projeto Agrinhou foi fundamental para a manutenção dos mananciais e o abastecimento dos municípios, bem como a preocupação como um todo em relação ao meio ambiente.
“Havia municípios que estavam com as suas nascentes totalmente deterioradas, que iriam sofrer uma crise hídrica de não ter condições para o abastecimento. Através do programa Agrinho, as crianças desenvolvendo esse trabalho nas escolas recuperaram essas nascentes”, argumenta.
