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A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta semana que o governo federal vai criar um canal para que pais de alunos possam reclamar de professores que, durante as aulas, atentem “contra a moral, a religião e a ética da família”. A afirmação foi feita em evento na última segunda-feira (18), durante evento em Belo Horizonte-MG.
Sem dar detalhes sobre o dispositivo, Damares disse que o anúncio oficial será feito ainda este ano. “O canal está sendo formatado entre os ministérios da Educação e dos Direitos Humanos. Vai ser anunciado em breve. O que queremos é somente o cumprimento da lei. O Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica. Lá está dizendo que a escola não pode ensinar nada que atente contra a moral, a religião e a ética da família”, afirmou.
Como exemplo, a ministra mencionou o caso de um professor do 6º ano de uma escola do Distrito Federal que teria pedido aos alunos para elaborarem uma redação sobre sexo oral e anal.
“A família precisa ser ouvida. O que queremos trabalhar no Brasil é uma parceria de escola e família. A família sendo consultada, mas não delegando suas responsabilidades”, disse.
O Ministério da Educação não se manifestou sobre as declarações da ministra. A crítica à ideologia de gênero e a doutrinação em sala de aula foram uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, com o Escola Sem Partido.
