Tido como uma das últimas grandes revelações das categorias de base do Goiás, Miguel Figueira também já está sujeito às pressões do futebol. Talento precoce e protagonista da equipe sub-23 no ano passado, está no clube desde os 17 anos e hoje, com 20, carrega a experiência de mais de 20 partidas no profissional, sete delas nesta temporada.

No primeiro jogo como titular, marcou um gol na vitória sobre a Anapolina, pelo Campeonato Goiano, porém um mês depois acabou como bode expiatório na eliminação da Copa Sul-Americana para o Sol de América. O jovem revelou que “fiquei muito triste, porque era uma oportunidade de me firmar no time como titular, mas são águas passadas”.

Confiante, ressaltou que “sei da minha qualidade e do que posso provar no Goiás”. Por isso, a ajuda do elenco e do treinador “foi muito importante. O Ney Franco é fora de série, tanto que no jogo seguinte me colocou até como titular, contra o Iporá. Coloquei a minha cabeça no lugar e estou treinando firme para, se tiver outra oportunidade, aproveitar”.

Ambicioso para “deixar de ser uma promessa e começar a pensar mais alto”, assim como Breno e Ratinho, Figueira tem a chance de assumir a lacuna deixada por Léo Sena. Comparado ao ex-companheiro, o meia canhoto ressaltou suas características, e “tenho essa facilidade de chegar mais na área, uma passada longa e chuto bem”.

De olho na preparação para o início do Campeonato Brasileiro, o Goiás terá seu primeiro teste neste sábado (18), contra o Capital-DF, e Miguel reconheceu que “é importante treinar junto, porque fica todo mundo no mesmo ritmo e treinando bem. Agora que teremos um amistoso será melhor ainda, porque vamos pegar mais ritmo de jogo”.

Questionado sobre a equipe esmeraldina poder chegar em um nível inferior nas competições por ter apenas amistosos, o jovem ponderou que “é sempre bom jogar jogos oficiais, mas não sairemos em desvantagem, porque mesmo que seja amistoso ninguém quer perder. Então todo mundo dará a vida para jogar bem e mostrar para o professor”.