O dia D chegou para o Vila Nova e o futuro do clube, que parecia estar traçado para uma mudança total de dirigentes, pode sofrer uma total reviravolta na noite desta quinta-feira. A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo tinha tudo para decretar a chegada do grupo de Leonardo Rizzo ao Vila Nova, mas isso pode não acontecer por um motivo: os membros do COF (Conselho de Orientação Fiscal) não querem renunciar.
O COF, que tem como função fiscalizar as contas do Vila, é formado por três pessoas: Emival Oliveira, Urildo Campos e Walter Massi. O grupo de Leonardo Rizzo garantiu que só aceitaria assumir o Vila caso uma renúncia completa, um limpa geral na diretoria, fosse realizada. Em entrevista ao repórter Pedro Henrique Geninho, da RÁDIO 730, Emival Oliveira deixou claro que vai cumprir o trabalho até o fim deste ano.
“O COF não tem conhecimento dessa exigência do grupo que está reassumindo o Vila Nova e não há possibilidade do COF renunciar. Não tem essa possibilidade, precisa-se ter um órgão vigilante nas contas, nos procedimentos administrativos do Vila Nova. Não temos conhecimento dessa exigência e mesmo se tivesse, não renunciaria. É uma decisão conjunta nossa, não cogitamos em nenhum momento essa renúncia”
Diante da recusa em uma renúncia no COF, Joaz Abrantes, que assumiu a presidência executiva de forma interina após a saída de Marcos Martinez, destaca que não pega o comando do Vila para o resto do ano, assim como todos ligados a Leonardo Rizzo. O atual presidente do clube explicou que não basta a renúncia de Paulo Diniz, presidente do Conselho, e responde que se apenas um deles não renunciar, será condição para o grupo de Rizzo desista.
“Vai, o novo grupo não assume. Em reunião realizada nesta semana pelo grupo que está pretendendo assumir a direção assumir a direção administrativa do Vila, a condição para que o grupo adentre ao Vila é a renúncia coletiva. É o presidente do Conselho Deliberativo, COF, as vice-presidências todas, tanto financeiras, todas. É limpar a casa para que o novo grupo entre”