25 de maio talvez pode não lhe trazer algo à memória de repente, mas é uma data importante para um profissional que tem relevância no esporte: estamos falando do Dia do Massagista. Como Almir Carlos, profissional histórico do Vila Nova, onde trabalha desde os 15 anos. Já são quatro décadas no clube do estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, desde o início na área de serviços gerais até a função que cumpra há anos.
Em entrevista à Sagres 730, Almir contou que “logo assim que entrei, faltava massagista para as categorias de base e um antigo massagista que tinha no Vila, o Chebreu, também muito conhecido e que trabalhou vários anos no Vila, precisou de um ajudante e pediu se eu poderia ajudá-lo a fazer aquele trabalho de ‘badeco’. Foi assim que comecei: trabalhei de ‘badeco’, logo procurei me aperfeiçoar na profissão e estou aí até hoje”.
O profissional relembrou que “tivemos muita dificuldade no início, porque não tinha a estrutura que tem hoje. Antigamente, o massagista fazia de tudo no clube, tinha que tratar da recuperação do atleta, dar massagem e ir para o campo, e os médicos não eram tão presentes. No decorrer dos anos, fomos buscando o aperfeiçoamento e acabamos aprendendo muito”.
Entre as vantagens de estar envolvido no futebol, claro, “a de trabalhar em um clube igual o Vila Nova, um clube de massa, que tem uma torcida apaixonada e que passamos a amar”. Outro benefício foi “viajar, conhecendo praticamente o Brasil inteiro, e sem gastar nada fazendo o trabalho que gosta. Me sinto muito feliz em todo esse tempo que trabalhei no Vila e pretendo trabalhar muito tempo ainda, me sinto bem para isso”.
Durante o tempo no clube, Almir ressaltou que “conheci grandes profissionais do futebol, jogadores maravilhosos que passaram no Vila”. Entre os destaques, “comecei a trabalhar na época de Tulica, Danival, Paulinho Benga, Modesto e Zé Luiz, e grandes jogadores passaram depois, como o Tim, que hoje está trabalhando com vocês, um grande caráter e um excelente profissional. Essa é a grande honra que tive de trabalhar em um clube igual o Vila”.
Confira a entrevista de Almir Carlos à Sagres 730