Estreando novamente no comando técnico do Atlético Goianiense, Hélio dos Anjos foi surpreendido com uma derrota improvável, já que no primeiro tempo vencia a partida e ainda tinha um jogador a mais. Porém, no segundo tempo, o Dragão perdeu um jogador e não resistiu à pressão do Avaí. Mas, apesar da derrota, Hélio aprovou o time:
“Foi uma pena essa derrota. Até os 35 minutos do primeiro tempo fizemos um jogo perfeito, tanto defensivamente quanto ofensivamente, por aquilo que nos foi imposto na partida. Neutralizamos bem o adversário, saímos em velocidade com a bola em controle, criamos chances, então é realmente uma pena”.
“O primeiro tempo fomos bem, depois nos perdemos, e pecamos ao oferecer ao adversário a chance de jogar na bola parada, que é uma característica forte do time do Avaí. Mas nós saímos muito chateados com o resultado, porque pelo que apresentamos, a derrota foi um castigo muito pesado. Mas esse jogo me deixa confiante para o futuro”.
Hélio relembra também o problema extra-campo que o Dragão teve, ao ter que vetar a entrada de Luciano Sorriso:
Tivemos também um problema de última hora, que atrapalha bastante. Já no vestiário, tivemos que tirar o Luciano Sorriso e desfizemos a base de uma equipe que já jogava junto há 30 dias. Mas acredito que não foi o que nos derrubou, porque o Pedro Bambu foi um dos expoentes do time, naquilo que eu havia pedido a ele.
Para o treinador, o resultado foi injusto, e ele garante que o time soube jogar diante do Avaí:
“Tomamos o gol no momento em que o adversário sentia o jogo. O adversário já não tinha mais ímpeto, enquanto nós nos posicionávamos bem, saíamos para o jogo. Mas erramos, deixamos eles lançarem uma bola só dentro da grande área e tomamos o gol. Estávamos bem postados, com um jogo ágil…acontece”.
Seguramos o adversário naquilo que são melhores: jogadas no meio de campo. Neutralizamos as jogadas pensadas e construídas. Soubemos marcar a maior qualidade deles, com o Marquinhos e o Cléber Santana, mas pecamos na bola aérea e fomos penalizados por isso. Vamos trabalhar na mesma direção para o próximo jogo, porque rendemos o que era combinado”.
