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Rubens Salomão

Henrique Meirelles considera filiação ao MDB para candidatura à vice em São Paulo

O ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), considera, além das condições para candidatura ao Senado por Goiás, a possibilidade de troca de partido para aderir a projeto eleitoral em São Paulo. O destino seria o MDB, partido pelo qual disputou a presidência da República em 2018, com o objetivo de compor chapa na vice de Rodrigo Garcia (PSDB), que assume o governo de São Paulo com a desincompatibilização de João Doria e será candidato à reeleição.

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Na base do governo paulista, a avaliação é de que a presença de Meirelles pode ajudar Garcia, adicionando peso na chapa, diante de uma campanha que deve ser concorrida. O secretário de Fazenda e Planejamento de SP tem 76 anos e representaria experiência administrativa e política, que falta ao atual vice de João Doria. Meirelles mantém avaliação positiva por ter sido presidente do Banco Central, no governo Lula, e ministro da Fazenda, na gestão Michel Temer.

Além disso, como candidato a vice-governador, Meirelles teria mais tempo para ajudar no plano econômico da campanha de Doria à Presidência da República. O jogo duplo do ex-ministro, no entanto, tem irritado lideranças em Goiás, do outro lado da moeda – principalmente na base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e no próprio PSD. Caiadistas e pessedistas deram ultimato a Meirelles na segunda-feira (28) e intensificam busca por plano B, já que não confiam na resposta do ex-ministro.

Sim e não

De um articulador caiadista, sobre a indefinição de Meirelles: “Mesmo que a resposta venha e seja positiva pela pré-candidatura dele, não resolve. O sim do Meirelles não representa muito mais. Só dá pra confiar se a resposta for não. Qualquer outra coisa é incerta”.

Prazo dado

O governador Ronaldo Caiado e seus principais aliados têm mantido silêncio nesta semana final de filiações e devem continuar assim pelos próximos meses. A intenção é não apressar qualquer decisão sobre a escolha do nome a Senado. O afunilamento, segundo governistas, só deve ocorrer a partir de junho.

Esquerda

O presidente do PSB em Goiás, o deputado federal Elias Vaz avalia que o ex-governador José Eliton pode ser candidato ao que ele quiser, nas eleições deste ano em Goiás. Eliton se desfiliou do PSDB e ingressou no PSB, a convite de Geraldo Alckmin.

Opções

Apesar disso, Elias Vaz reafirma que o partido continuará conversas com o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, que decidiu se filiar ao Patriota, além de outras siglas, como o PT. “Para o PSB, a filiação de José Eliton terá uma grande importância pelo simbolismo. Refletir a união dos democratas”, afirma Elias em contraposição principalmente ao bolsonarismo.

Caminho

O deputado aponta que a filiação do ex-governador não impede discussão ampla para buscar um “caminho para a criação de um polo progressista”. “José Eliton pode ser candidato a qualquer coisa. Mas vamos ver o melhor o caminho. É importante que ele tenha disposição de colocar o nome dele para isso”, define.

Título

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia aprovou concessão de título de Cidadão Goianiense para o deputado federal Major Vitor Hugo (PL).

De onde

O parlamentar é nascido em Salvador (BA) e veio para Goiás no ano de 2003. A proposta foi apresentada pela vereadora Gabriela Rodart (DC), ainda no ano passado. Agora, a matéria segue para votação em plenário.

Foto: Divulgação / Twitter @maurorubempt

Saúde

O presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia, Jefferson Leite, terá de ir à Câmara dos Vereadores prestar esclarecimentos aos parlamentares sobre a crise que o órgão tem passado ao longo dos últimos meses. Doze vereadores aprovaram requerimento apresentado por Mauro Rubem (PT).

Presença

A expectativa é de que Leite compareça ao parlamento na próxima semana. “Ele precisa responder como o Imas vai voltar para normalidade. Como os prestadores vão receber os atrasados e principalmente, voltar o atendimento e a normalização. Certamente ele estará aqui até a semana que vem respondendo às perguntas”, defendeu Mauro Rubem.

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